BORIS SCHNAIDERMAN: NO ESPAÇO DAS FOTOGRAFIAS
Palavras-chave:
Fotografia. Escritor Múltiplo. Narrativas. Boris Schnaiderman.Resumo
Resumo:
O trabalho em questão é conduzido através da aproximação de dois instrumentos: o corpo e a fotografia. Traçar os caminhos e escavar recursos para compreender esse processo do encontro emergem como uma possibilidade de leitura do espanto, da denúncia e do tempo que, diante do território autobiográfico, presente na obra Caderno Italiano (2015) de Boris Schnaiderman e da teoria, na obra A Câmara Clara: nota sobre a fotografia (1984) de Roland Barthes, nos permite dar continuidade à reflexão sobre a importância desse intelectual múltiplo, Boris Schnaiderman, mais precisamente, no espaço das fotografias. Para esse estudo, deleitamo-nos através de uma leitura sensível do poético e político professor, pesquisador, escritor e teórico, Boris Schnaiderman, no qual o retrato se configura, antes de tudo, como um gesto comunicativo. A comunicação particular de um “eu” com o público, o “outro”, que não necessariamente estava presente nos contextos históricos que o intelectual atravessou a partir das escolhas discursivas e fotográficas presentes em sua obra Cerderno Italiano (2015). Portanto, surge a necessidade de uma reflexão, que esse jogo do “eu” com o “outro” possibilita: o que esse corpo conhece da fotografia e o que se pode saber do corpo fotografado? O ato de flagrar é o ato do nascimento, o que se captura em uma imagem é o momento da escolha, é a construção de uma narrativa, é a criação de um corpo.
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