“EXPERIÊNCIAS VIVIDAS”
O GÊNERO COMO CATEGORIA DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL E A DESNATURALIZAÇÃO DA “MULHER AFRICANA” NA HISTÓRIA
Resumo
Neste artigo pretendemos tensionar as possibilidades de compreensão das relações humanas ao interrogar o gênero através de experiências africanas e, consequentemente, propor este conceito como uma categoria essencial para a compreensão histórica das organizações sociais. Para isso, articulamos um apanhado teórico de diferenciação entre a História das Mulheres e os Estudos de Gênero como métodos possíveis para a escrita da história. Também analisamos e recorremos às contribuições de pensadoras africanas que se debruçaram sobre os estudos de gênero de forma comparada, e que contrastam com perspectivas ocidentais em conflito com as dinâmicas sociais específicas de suas sociedades em análise. E, por fim, sugerimos as investigações de “experiências vividas", conceito mobilizado por Bibi Bakare-Yusuf, como forma de agregar os desafios apresentados pelas recentes investigações de pesquisadoras que implementaram tais perspectivas que desnaturalizam o gênero com as pesquisas no e do território africano.
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