MULHER CRESPA EM MOÇAMBIQUE

CONSTRANGIMENTOS E ACEITAÇÃO DA CARAPINHA NO LOCAL DE TRABALHO

Autores

  • Kátia Xavier-Zeca Universidade Joaquim Chissano –Moçambique

Resumo

A aceitação do cabelo natural, é hoje uma realidade em Moçambique. Contudo, no decorrer do processo de transição capilar, muitos desafios têm sido encontrados pelas mulheres que passam pelo processo. Estes desafios e questionamentos surgem em diversos níveis: familiar, amizades ou mesmo no local de trabalho. O objetivo desta pesquisa é analisar as situações vivenciadas por mulheres negras moçambicanas que tenham assumido os cachos naturais, além de refletir sobre as implicações que essa aceitação causou no ambiente de trabalho. Para este artigo foram feitas análises documentais e revisão bibliográfica, a partir dos pressupostos teóricos de Bell Hooks e Kilomba. Em termos metodológicos os dados foram analisados recorrendo ao SPSS, em perspectiva descritiva, e a revisão de conteúdo para compreensão das questões abertas. Uma das conclusões da pesquisa é que persiste um preconceito para quem opta por adotar o cabelo crespo, muitas das vezes ocasionando implicações nas posições que determinadas mulheres ocupam na empresa, sobretudo se for cargo de chefia ou Direção.

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Biografia do Autor

Kátia Xavier-Zeca, Universidade Joaquim Chissano –Moçambique

Doutora em Ciência Politica pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do SUL – UFRGS. Professora na Universidade Joaquim Chissano –Moçambique

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Publicado

2022-05-22