KIMPA VITA E O MOVIMENTO ANTONISTA

ENTRE O RELIGIOSO E O POLÍTICO

Autores

  • Abel Calombo Quijila UNILAB (Campus Redenção)
  • Larissa Oliveira Gabarra UNILAB (Campus Redenção)

Resumo

Este presente artigo foi pensado a partir da trajetória de vida da Kimpa Vita, uma mulher oriunda de família de classe nobre que conseguiu formar um movimento messiânico, denominado Antonista. Dentre outros, um dos objetivos deste movimento era restaurar a paz, pois as guerras, assim como os conflitos políticos e religiosos, influenciados pelos padres e comerciantes estrangeiros, eram constantes no reino do Kongo. Portanto, por causa da sua influência social no reino, ela conseguiu enfrentar o catolicismo romano e consequentemente desestabilizar o tráfico negreiro vigente no reino na virada do século XVIII. E com a crescente popularidade de seu movimento dentro do reino, Kimpa Vita acabou por sofrer duras perseguições políticas e religiosas, que segundo o historiador angolano Simão Soundoula, foi capturada e condenada a morrer na fogueira ardente em 1706, junto de seu “filho” em uma praça pública.

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Biografia do Autor

Abel Calombo Quijila, UNILAB (Campus Redenção)

Bacharel em Interdisciplinar em Humanidades, Licenciando em História, mestrando em Interdisciplinar em Humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB).

Larissa Oliveira Gabarra, UNILAB (Campus Redenção)

Orientadora, Graduada e mestre em História pela Universidade Federal de Uberlândia, é doutora pela PUC-Rio, em 2009, em História Social da Cultura. Iniciou seus estudos sobre as tradições de matrizes africanas no Brasil, especificamente Minas Gerias, por meio de História Oral e Antropologia Visual.

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Publicado

2022-05-22