MULHERES NA ANGOLA COLONIAL

BREVE ANÁLISE SOBRE A FIGURA DAS “DONAS” E SEU VALOR SIMBÓLICO

Autores

  • Roger Machado Marques PUC RS

Resumo

Este artigo discute sobre a maneira como o elemento africano é comumente apresentado numa historiografia homogeneizante, que salienta aspectos constituintes de um suposto Atlântico Sul como espaço cultural comum. Também será discutido uma personagem feminina comumente citada na história da Angola colonial, intitulada por “Dona”. Este termo poderia significar tanto uma mulher com grande influência política e econômica, como também aquelas que apenas utilizassem o nome como instrumento de diferenciação social ou até mesmo para se “embranquecer”. Nesta análise é discutido os espaços de Luanda e Benguela a partir de finais do século XVIII e ao longo do XIX, período no qual apresenta-se o papel das Donas no cenário político-social onde viviam. O artigo apresenta as “Donas” como sagazes e engenhosas, que se utilizavam dos símbolos a seu favor para dinamizar suas atividades econômicas. Para este artigo, resultante de pesquisa qualitativa, foi utilizada análise bibliográfica de referências específicas sobre a temática abordada.

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Biografia do Autor

Roger Machado Marques , PUC RS

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; bolsista CAPES; e-mail para contato: roger.m@edu.pucrs.br  A elaboração deste artigo teve como base as aulas, debates e leituras apresentadas durante a disciplina de Tópicos especiais IV, ministrada pelo professor José Carlos Curto no segundo semestre de 2020 dentro do programa de pós-graduação em História da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PPGH da PUCRS

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Publicado

2022-05-22