A TRAJETÓRIA DO PROFESSOR HOMEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

MEMÓRIAS, RESISTÊNCIAS E SUBJETIVIDADE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36943/comsertoes.v14i2.19137

Resumo

Este artigo é um recorte de uma tese cujo objetivo principal foi compreender como o conceito deleuziano de subjetividade pode funcionar em detrimento do conceito tradicional de subjetividade em uma análise micro, meso e macro da realidade do professor homem na educação infantil. Intencionou-se apresentar que a docência masculina no campo da educação infantil é considerada um recorte dentro da categoria profissional, cuja predominância é hegemonicamente feminina. Por representarem uma diversidade em seus contextos laborais, os homens que se dedicam a esta práxis encontram frequentemente barreiras das mais diversas naturezas. Para tanto, analisou-se o estigma que acompanha os micro e macro contextos das vivências do pedagogo, que está relacionado as problemáticas da divisão sexual do trabalho, do estereótipo da mulher como cuidadora e do homem como um perigo cuja masculinidade é questionada ao trabalhar na educação infantil.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Renan Mota Silva, Programa de Pós-graduação em Psicologia (PPGP/UFPA)

Educador por essência. Doutorando em Psicologia pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia - Universidade Federal do Pará (PPGP/UFPA) atual. Mestre em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação Agrícola - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (PPGEA/UFRuralRJ) 2021. Possui Pós-graduação Lato-sensu em Educação Quilombola (2019), Educação a Distância e Docência do Ensino Superior (2018) e Psicopedagogia Institucional, Clínica e Educação Infantil (2016) pela Faculdade Venda Norte do Imigrante/ES. Licenciado em Pedagogia (2014) pela Universidade Estácio de Sá. Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) - (ABPN). Foi agraciado com a Ordem dos Guardiões Hipogrifos - Escudeiro Honorário 59, pelo 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte - Marinha do Brasil (2021). Contemplado com a Medalha Militar de Bronze com Passador de Bronze, por reconhecimento dos bons serviços militares prestados por mais de 10 anos. Possui experiência na área de Educação Decolonial, Educação Escolar Quilombola e Educação Quilombola. Pesquisador do Grupo de Estudos Decoloniais (GED/UFRRJ). Pesquisou a Comunidade Quilombola da Ilha da Marambaia (Mangaratiba - RJ) e a Comunidade Quilombola do Abacatal (Ananindeua - PA) com foco em memória, cidadania, direitos e educação, via epistemologia decolonial. Atualmente, pesquisando ensino, gênero e história da feminização do magistério cuja inquietação é "O professor da Educação Infantil é homem? Uma desopressão a partir da ótica da categoria de gênero.".

Tatiane da Rosa Vasconcelos, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH/PPGP/UFPA).

Doutoranda em Psicologia, na linha "psicologia, sociedade e saúde", no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Pará (PPGP/UFPA). Mestra em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2022). Especialista em Saúde Mental Coletiva pela Universidade de Caxias do Sul - UCS (2020). Psicóloga, graduada pela Universidade Franciscana - UFN (2017). Atua como docente do curso de Psicologia da Universidade da Amazônia (Unama) - Castanhal/ PA. Atua como Pesquisadora do Conselho Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde no Projeto de Pesquisa Saúde e Democracia: Estudos Integrados sobre Participação Social nas Conferências Nacionais de Saúde. Pesquisa nas áreas de Psicologia Social e da Saúde com ênfase nos seguintes temas: Sistema Único de Saúde (SUS), cuidado em saúde, saúde mental, participação e controle social, saúde coletiva e populações tradicionais.

 

Elenson Gleison de Souza Medeiros, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH/PPGP/UFPA).

Possui graduação em Psicologia pela Universidade da Amazônia (2011). Mestrado em Psicologia pela UFPA. Doutorando em psicologia pela Universidade Federal do Pará. Especialista em Psicologia Jurídica (FIBRA). Especialista em Psicologia do Trânsito (FAVENI). Especialista em Saúde, na modalidade Residência Multiprofissional (UFPA). Atualmente é docente do curso de Psicologia da Universidade da Amazõnia UNAMA/CASTANHAL e Uninassau/Belém. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisa Transversalizando (UFPA). Psicólogo com atuação no âmbito clínico. Psicólogo da Secretaria de Saúde do Estado do Pará - SESPA. Psicólogo Clínico, com mais de 10 anos de atuação em atendimento psicológico.

Vinicius Monteiro Benicio, Faculdade Estácio do Pará.

Atualmente coordenador do Núcleo de apoio ao Estudante Faculdade Estácio do Pará, graduando em Pedagogia, pós graduando em Direito penal e processo penal, pós graduando em Educação em Direitos Humanos pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Bacharel em Direito pela Faculdade Estácio do Pará ano 2020.2, especialista em docência e gestão do ensino superior, especialista em Docência para educação profissional e tecnológica pelo IFES-CEFOR. Foi membro eleito do conselho superior administrativo(CONSUAD) por dois mandatos na Faculdade Estácio do Pará atuando como representante dos discentes da IES ano 2017 a 2018, 2019 a 2020, Membro do programa de extensão universitária Comunicar para educar. Atuou como monitor das disciplinas Introdução ao estudo do Direito, Direito penal I e processo penal l durante a graduação em Direito.

Pedro Roberto Gonçalves Marcelino, Universidade Estadual do Pará (UEPA)

Graduando em Educação Física - Universidade Estadual do Pará (UEPA) - 2020.

Downloads

Publicado

2023-12-18