Black intellectual women and psychology teaching: epistemicide and representativity

Authors

  • Pablo Mateus dos Santos Jacinto Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE, Salvador, Bahia
  • Joseane Vilarino da Cruz Santos Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE, Salvador, Bahia
  • Gerluce de Jesus Santos Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE, Salvador, Bahia
  • Adelmo dos Santos Filho Universidade do Estado da Bahia - UNEB

DOI:

https://doi.org/10.36112/issn2595-1890.v5.i7.p67-76

Keywords:

Representativeness, Epistemicide, Black intellectuals, Psychology teaching, Racism

Abstract

Despite the importance of the black population for the development of science, its recognition has been systematically erased from history. This essay intends to debate the representation of black intellectual women in the curricular teaching of psychology courses. An online questionnaire about the presence of black intellectuals in the bibliographies of undergraduate students was answered by professionals and students of psychology. It was revealed that there was little presence of black professors in universities and in its bibliographies. Respondents access racial debates and content produced by black scientists in alternative sites, such as lectures. This lack of representativeness affects academic motivation and university affiliation. We conclude that it is important to outline a teaching of psychology that contemplates knowledge expressed by black women, in order to break with positions of inferiority imposed by the Brazilian racial structure.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALCANTARA, I. L. S.; NASCIMENTO, C. O. C. Produção de conhecimento na universidade e trajetória acadêmica de estudantes negros(as). In: Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros: (Re) Existência Intelectual Negra e Ancestral – 18 anos de enfrentamento. Uberlândia. Anais. Uberlândia: COPENE, 2018.

ALMEIDA, S. L. Racismo Estrutural. Editora Jandaíra, 1ª ed. São Paulo, 2019.

ASSIS, D. N. C. de. Corpos negros e representação social no Brasil: uma discussão de gênero e raça. In: Revista da ABPN, v. 9, n. 21, páginas 123 - 134. Nov. 2016 – fev. 2017. Disponível em: <http://abpnrevista.org.br/revista/index.php/revistaabpn1/article/view/231> Acesso em: 10 de mai. 2019.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BRUNO, J. S.; NASCIMENTO, C. O. C. Desafios para a equidade racial nas universidades: os processos de continuidade da colonização na esfera epistemológica de formação. Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis, Florianópolis, v. 16, n. 1, p. 16-34, fev. 2019. ISSN 1807-1384. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/interthesis/article/view/1807-1384.2019v16n1p16>. Acesso em: 28 de jun. 2020. doi: https://doi.org/10.5007/1807-1384.2019v16n1p16.

CARNEIRO, S. Mulheres em movimento. Estud. Av., São Paulo, v. 17, n. 49, páginas 117 - 133, 2003. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 40142003000300008&lng=en&nrm=iso> Acesso em: 13 de mai. 2019.

CARNEIRO, S. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. São Paulo: Universidade de São Paulo, tese de doutoramento, 2005.

CARONE, I; BENTO, M. A. S. Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Editora Vozes, 2012.

CASTELAR, M. et al. Brinquedos e brincar na vida de mulheres educadoras negras. Psicol. Esc. Educ. Maringá, v.19, n.3, p.595 - 602, dez. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 85572015000300595&lng=pt&nrm=iso> Acesso em: 14 de mai. 2019.

CODECO, C. T.; DIAS, C. M. Mulheres na ciência. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 34, n. 10, e00173718, 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2018001000101&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 23 jan. 2020. Epub Oct 11, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00173718.

COULON, A. O ofício de estudante: a entrada na vida universitária. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 43, n. 4, p. 1239-1250, dez. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022017000401239&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 28 jun. 2020. http://dx.doi.org/10.1590/s1517-9702201710167954.

CRENSHAW, K. A interseccionalidade na discriminação de raça e gênero. VV. AA. Cruzamento: raça e gênero. Brasília: Unifem, 2004.

CRISOSTOMO, M. A. S.; REIGOTA, M. A. S. Professoras universitárias negras: trajetórias e narrativas. Avaliação (Campinas), Sorocaba, v. 15, n. 2, p. 93-106, jul. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-40772010000200005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 28 de jun. 2020. https://doi.org/10.1590/S1414-40772010000200005.

CUSTÓDIO, M. S. Mulher negra: Da inserção na história a inserção na propaganda. Revista de Iniciação Científica da FFC, v. 5, n. 1/2/3, páginas 37-49, 2005.

FERREIRA, R. F.; CAMARGO, A. C. As relações cotidianas e a construção da identidade negra. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 31, n. 2, p. 374-389, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932011000200013&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 28 de jun. 2020. https://doi.org/10.1590/S1414-98932011000200013.

FIGUEIREDO, A. C. Limites para afiliação à vida acadêmica de estudantes de camadas populares no contexto de expansão universitária. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 44, e173462, 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022018000100312&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 28 de jun. 2020. Epub jul. 19, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/s1678-4634201844173462.

GIACOMINI S, M. Mulher e escrava, uma introdução histórica ao estudo da mulher negra no Brasil. Local: Vozes, 1988.

GONÇALVES, R.; AMBAR, G.A questão racial, a universidade e a (in)consciência negra. Lutas Sociais, São Paulo, vol.19 n.34, p.202-213, jan./jun. 2015.

HOOKS, B. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo, Martins Fontes, 2013.

HOOKS, B. Intelectuais negras. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/10/16465-50747-1-PB.pdf> Acesso em: 08 de set. 2019.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil. Estudos e Pesquisas. Informação Demográfica e Socioeconômica, n.41, 2019. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101681_informativo.pdf>. Acesso em: 20 de jun. 2020.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2003. Rio de Janeiro: IBGE, 2003. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2003/default.shtm>. Acesso em: 21 de jun. 2020.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Retrato das desigualdades de gênero e raça. 4ª ed. Brasília: Ipea, 2011.

KILOMBA, G. Descolonizando o conhecimento – uma palestra performance. Trad. Jessica Oliveira. 2016.

KILOMBA. G. Memórias da plantação: Episódios de racismo cotidiano. Tradução: Jess Oliveira. - 1ª. ed. - Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

LEMOS, I. B. Narrativas de cotistas raciais sobre suas experiências na universidade. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro, v. 22, n. 71, e227161, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782017000400226&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 23 de jan. 2020.

MOREIRA, A. J. Racismo Recreativo. São Paulo, Sueli Carneiro; Pólen, 2019.

MORENO, A. C. Negros representam apenas 16% dos professores universitários. G1. 20 de novembro de 2018. Disponível em: <https://g1.globo.com/educacao/guia-de-carreiras/noticia/2018/11/20/negros-representam-apenas-16-dos-professores-universitarios.ghtml>. Acesso em: 21 de jun.2020.

NASCIMENTO, A. Intelectuais negros estão fora da bibliografia, criticam especialistas. Entrevista cedida a: Mariana Takarnia. Agência Brasil, Brasília, 2015. Disponível em: < https://www.ebc.com.br/educacao/2015/05/intelectuais-negros-estao-fora-da-bibliografia-criticam-especialistas>. Acesso em 30 de jun. 2020.

NEVES, M. A concepção de raça humana em Raimundo Nina Rodrigues. Filosofia e História da Biologia, v. 3, 2008, p. 241-261.

OLIVEIRA, S. S. Afiliação universitária: trajetórias de estudantes cotistas e não cotistas em cursos de alto prestígio social na Universidade Federal da Bahia. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação Em Educação, Universidade Federal da Bahia. Bahia, p. 162. 2017.

OLIVEIRA, S. S.; ROSA, D. L. Afiliação universitária de estudantes cotistas e não cotistas: abordagens iniciais no âmbito dos aportes teóricos. Equidade no ensino superior, 18 de novembro de 2015. Disponível em: < http://www.equidade.faced.ufba.br/sites/equidade.oe.faced.ufba.br/files/artigo_afiliacao_estudantes_cotistas_e_nao_cotistas.pdf>. Acesso em: 21 de jun. 2020.

PINHEIRO, L.; SOARES, V. Brasil: retrato das desigualdades – gênero, raça. Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada,

RATTS, A. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo, Instituto Kuanza, 2007.

RIBEIRO, D. O que é lugar de fala?. Belo Horizonte - MG. Letramento: Justificando, 2019.

ROSA, L. D. Eu, mulher, negra, jovem universitária: Discriminação racial no contexto universitário. Unipampa, 2017. Disponível em: <http://dspace.unipampa.edu.br/bitstream/riu/2719/1/TCC%20Luiza%20Dutra%2020 17.pdf> Acesso em: 10 de mai. 2019.

SANTOS FILHO, A. Racismo e Relações Raciais. In: CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DA BAHIA. Psicologia e direitos humanos: compromisso ético-político e transformações sociais. Salvador: CRP-03. 2019, p. 23-25. Disponível em: <https://www.crp03.org.br/wp-content/uploads/2020/02/crp03_direitos_humanos_livreto_digital-1.pdf>. Acesso em: 26 de jun. 2020.

SANTOS FILHO, A. Repercussões do racismo institucional na saúde mental de negros universitários. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia). Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2020.

SANTOS, G. G.; SILVA, S. L. C. A evasão na educação superior entre debate social e objeto de pesquisa. In: SAMPAIO, S. M. R. (org.). Observatório da vida estudantil: primeiros estudos [online]. Salvador: EDUFBA, 2011.

SANTOS, N. Tornar-se negro: as vicissitudes do negro brasileiro em Ascensão social. RJ. Graal, 1983.

SILVA JR., H. Discriminação racial nas escolas: entre a lei e as práticas sociais. Brasília: UNESCO, 2002.

SILVA, A; PINHO, C. M. S. Epistemicídio, Racismo E Educação: Considerações Epistemológicas a partir de Boaventura de Sousa Santos. IN: Congresso de Pesquisa em Educação: Educação e resistência em tempos de crise política, 2018, Rondonópolis. Anais. Rondonópolis: UFMT, 2018.

SILVA, S. A. Travessias improváveis: Permanência de estudantes das camadas populares no curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal da Bahia, p. 128, 2018.

TOKARNIA, M. Negros representam 28,9% dos alunos da pós-graduação. Agência Brasil. Brasília, 13 de maio de 2015. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2015-05/negros-representam-289-dos-alunos-da-pos-graduacao>. Acesso em: 20 de jun. 2020.

Published

2023-06-21

How to Cite

JACINTO, P. M. dos S. .; SANTOS, J. V. da C. .; SANTOS, G. de J. .; FILHO, A. dos S. . Black intellectual women and psychology teaching: epistemicide and representativity. Revista ComCiência, uma Revista multidisciplinar, [S. l.], v. 5, n. 7, p. 67–76, 2023. DOI: 10.36112/issn2595-1890.v5.i7.p67-76. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/comciencia/article/view/17755. Acesso em: 16 jul. 2024.