VIOLÊNCIA DO COLONIALISMO PORTUGUÊS EM MOÇAMBIQUE: O CASO DAS PRISÕES NO NIASSA (1962-1975)

Auteurs-es

  • Tomé Pedro de Morais IniPúnguè (Moçambique).
  • Maria Teresa Salite Universidade Católica de Moçambique

Mots-clés :

FRELIMO, Luta de Libertação, Prisões, Niassa, PIDE

Résumé

Portugal manteve-se sempre relutante em admitir o direito à autodeterminação dos povos nas suas colônias. Em Moçambique, a população decidiu seguir pelo caminho mais radical possível, a luta armada. Moçambicanos emigrantes e residentes em territórios vizinhos (Tanzânia, Zâmbia e Malawi) tomaram consciência desta necessidade e decidiram enfrentar o imperialismo colonial. No então distrito do Niassa, no norte de Moçambique, na circunscrição de Maniamba, professores, catequistas, alunos, funcionários das missões e outros, ao tomaram conhecimento da existência da FRELIMO e dos seus objetivos, agenciaram a informação revolucionária, e apoiaram o movimento. Por estas ações, foram alvos da rede de informação contra - subversiva através da PSP e da PIDE que identificaram e prenderam todos os suspeitos. O presente artigo pretende compreender as reais condições de detenção política experimentadas pelos moçambicanos, recorrendo para o feito a fontes documentais do governo colonial e literatura diversa.

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Bibliographies de l'auteur-e

Tomé Pedro de Morais, IniPúnguè (Moçambique).

Docente de História na Universidade Púnguè (Chimoio) Faculdade de Letras, Ciencias Sociais e Humanidades - Doutorando em História de África Contemporânea pela Universidade Pedagógica de Maputo.

Maria Teresa Salite, Universidade Católica de Moçambique

Docente e coordenadora do Curso de Licenciatura em Ensino de História do Instituto de Educação a distância na Universidade Católica de Moçambique. Mestre Em Pedagogia do e-Learning -Licenciada em Ensino de História e em Direito. 

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Publié-e

2023-11-08