O Hobbit, de J. R. R. Tolkien, e seus desdobramentos literários
DOI:
https://doi.org/10.69969/revistababel.v8i1.5066Palavras-chave:
O Hobbit, Cultura de massa, Literatura fantástica, Literatura infanto-juvenilResumo
O presente artigo mostrará prováveis interpretações e questionamentos ao redor de uma obra bastante conhecida entre a geração contemporânea, O Hobbit, do escritor, filólogo, e professor universitário inglês John Ronald Reuel Tolkien, escrito entre os anos 1937 e 1949. Será feita uma problematização acerca dos tipos e gêneros literários que podem “adaptar-se” ao livro, por meio da conceituação desses gêneros e tipos literários, investigando suas múltiplas facetas, pois quando se ouve algo sobre esta obra, muitas vezes surge algum questionamento acerca de seu caráter textual e literário. Para encontrar possíveis respostas a esses questionamentos, analisaremos a obra e seu desdobramento até a atualidade, através de teorias como as do próprio John Ronald Reuel Tolkien, Tzvetan Todorov, Gilbert Keith Chesterton, que discorrem sobre a Literatura Fantástica, com suas criaturas e cenários mágicos, a literatura infanto-juvenil, que traz a moralidade que algumas histórias podem apresentar aos jovens e até mesmo adultos, e a cultura de massa, cuja qual busca, principalmente, o comércio e os lucros através de seus produtos. Conceitos esses aos quais procuraremos associar o livro. A partir dessas análises teóricas defenderemos a ideia de que esse texto não faz parte de apenas uma dessas categorias, mas possui elementos pertencentes a cada uma delas, se tornando assim, uma obra multifacetada em relação ao caráter literário.
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