Representações da realidade no Mito da Caverna, de Platão e Room (2015), de Lenny Abrahamson

Autores

  • Maíra Tiala De Araujo Santos Luz Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.69969/revistababel.v7i2.4062

Palavras-chave:

Realidade, Literatura, Representações, Mito da caverna

Resumo

O Mito da caverna, escrito por Platão há mais de dois mil anos, ainda traz reflexões atuais, servindo como base e inspiração para algumas obras, em sua maioria sendo uma reflexão filosófica, política e social, que foi a intenção do filósofo grego ao escrever sobre esse mito em seu livro A República. No entanto, considerou-se no mito a representação da realidade partindo da sua relação com a literatura. Por conseguinte, foi percebido na obra filmíca Room (2015) traços dialógicos com a obra de Platão. A partir disso, analisando as obras, pensou-se em como a realidade está sendo representada em ambas. Sendo assim, a presente pesquisa tem como objetivo analisar a partir do método comparatista, a representação da realidade no Mito da caverna de Platão e na obra fílmica Room (2015) de Lenny Abrahamson. Partindo dos pressupostos teóricos de Compagnon (1998) este artigo, através da pesquisa bibliográfico-documental, apresentará a relação entre literatura e realidade. Posteriormente, fará a análise das duas obras, para que se observe características relevantes entre as mesmas. E por fim, trará algumas interlocuções cinematográficas com o mito.

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Biografia do Autor

Maíra Tiala De Araujo Santos Luz, Universidade do Estado da Bahia

Graduanda do curso de Letras, Língua Inglesa e Literaturas pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus II. Sob a orientação do Prof. Dr. Manoel Barreto Júnior.

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Publicado

31.01.2018

Como Citar

DE ARAUJO SANTOS LUZ, M. T. Representações da realidade no Mito da Caverna, de Platão e Room (2015), de Lenny Abrahamson. Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras, Alagoinhas, BA, v. 7, n. 2, p. 98–106, 2018. DOI: 10.69969/revistababel.v7i2.4062. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/4062. Acesso em: 8 nov. 2024.

Edição

Seção

SEÇÃO LIVRE