Cenários urbanos na poesia de Walt Whitman

Autores

DOI:

https://doi.org/10.69969/revistababel.v7i1.3626

Palavras-chave:

Whitman, Poesia, Cidade, Modernidade

Resumo

Uma das características mais marcantes na poesia do século XIX são as cenas do progresso industrial assustador, o desenvolvimento das cidades, as pessoas que passam apressadas, quer trabalhando ou apenas vivendo suas vidas.Tais cenários urbanos são imagens constantes nos poemas desse período. O poeta americano Walt Whitman também é um desses poetas, ele canta o movimento urbano através de sua poesia. Tendo tais elementos como ponto de partida, a proposta deste artigo é focalizar nas imagens urbanas da poesia de Whitman, analisando a poesia vista nas cidades, a partir de seu ponto de vista. Diretamente relacionado com o flaneur de Baudelair, Whitman também observa a vida na cidade de forma contemplativa. Em poemas como Cidade dos Navios, Eu Ouço a América Cantar, Atravessando a Balsa do Brooklin, entre outros, Whitman canta a vida da cidade, seu movimento constante, suas pessoas e suas paisagens. Tendo como foco o poeta que observa a vida urbana do século XIX, este artigo também pretende fazer um elo entre ideia de modernidade do século XIX e os poemas de Whitman, foram escolhidos alguns poemas da coletânea Folhas de Relva que destacam tais elementos para esta análise.

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Biografia do Autor

Marla Do Vale Satorno, Universidade Estadual de Feira de Santana/Universidade do Estado da Bahia

Graduada em Letras com Inglês; Mestre em Literatura e Diversidade Cultural; Professora assistente de Língua e Literatura Inglesa da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS); Professora assistente da Universidade do Estado da Bahia, DCH - Campus V.

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Publicado

22.07.2017

Como Citar

SATORNO, M. D. V. Cenários urbanos na poesia de Walt Whitman. Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras, Alagoinhas, BA, v. 7, n. 1, p. 28–35, 2017. DOI: 10.69969/revistababel.v7i1.3626. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/3626. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

SEÇÃO LIVRE