Les Labyrinthes de la nouvelle violence urbaine dans les romans québécois

Autores

  • Licia Soares de Souza Universidade do Estado da Bahia - UNEB

DOI:

https://doi.org/10.69969/revistababel.v2i1.220

Palavras-chave:

Literatura quebequense, Precariedade pós-moderna, Incompletude simbólica, Fragmentação social

Resumo

Na literatura, a noção de precariedade é muitas vezes analisada com certos lugares comuns de nossa época, como as figuras do exílio e da peregrinação, nos diz Simon Harel (2007). Este autor acrescenta que uma poética difusa da pós-modernidade afirma que nossos espaços são efêmeros, que nossas ações não têm verdadeiro alcance social, que o mundo das tradições está sendo pouco a pouco abandonado. Assim, a arte só existiria em sua incompletude radical e a negatividade seria nosso novo pertence. Este artigo analisa a emergência da precariedade pós-moderna em romances quebequenses contemporâneos que utilizam personagens crianças para assinalar os núcleos temáticos da incompletude simbólica da sociedade quebequense. Os escritores Sylvain Trudel, Christian Mistral, Marie Gagnon, Henri Lamoureux et Bertrand Gervais conseguem mostrar como crianças romanescas evoluem em uma sociedade fragmentada, sem referências, a não ser a do êxito individual baseado nos valores financeiros e de lucro.

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Biografia do Autor

Licia Soares de Souza, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Professeure associée de l’UQAM.

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Publicado

15.02.2013

Como Citar

SOARES DE SOUZA, L. Les Labyrinthes de la nouvelle violence urbaine dans les romans québécois. Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras, Alagoinhas, BA, v. 2, n. 1, p. 58–72, 2013. DOI: 10.69969/revistababel.v2i1.220. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/220. Acesso em: 8 nov. 2024.

Edição

Seção

SEÇÃO TEMÁTICA