Os Costumes como determinantes do ser em Hamlet
DOI:
https://doi.org/10.69969/revistababel.v2i1.218Palavras-chave:
Ser, Costumes, Hamlet, NiilismoResumo
O presente trabalho pretende refletir sobre os Costumes como determinantes do Ser focalizada na obra Hamlet (1601), de William Shakespeare (1564-1616). A leitura proposta toma como base a filosofia de Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900) e Arthur Schopenhauer (1788-1860), com suas visões ancoradas no Niilismo e no Pessimismo, constituintes amplamente observados na obra do dramaturgo inglês, cuja escrita - que influenciou os filósofos mencionados - temos como objeto de estudo. “Ser ou não ser, eis a questão.” Tal citação norteia a problemática que instigou o desenvolvimento do presente trabalho. Os escritos de Shakespeare vão ao âmago do que foi, posteriormente, popularizado e devidamente teorizado pela filosofia existencialista que teve em Sartre (1905-1980), sob influência da fenomenologia de Heidegger (1889-1976), sua teorização de fato, o que vale ser observado, uma vez que o termo já era usado por outras correntes filosóficas (desde Sócrates até pensadores contemporâneos como Schopenhauer e Nietzsche), nas quais encontramos seus elementos - a existência e o sujeito como ponto de partida para a explicação do mundo tido como sem sentido e não passível de abstração. Discutir o que pode colocar os Costumes como determinantes deste Ser para o autor contribui para o entendimento de um dos maiores cânones da literatura universal.
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