A atuação da liberdade schilleriana em Maria Stuart

Autores

DOI:

https://doi.org/10.69969/revistababel.v13i.16973

Palavras-chave:

Schiller, Liberdade, Sublime

Resumo

Neste artigo, forneço uma leitura da peça Maria Stuart, de Friedrich Schiller, a partir da noção de liberdade imanente ao seu pensamento. Tal noção, apesar de ter raízes em ideais kantianos, é original em relação à do filósofo predecessor de Schiller. Schiller argumenta que o sublime, efeito estético de uma tragédia, tem capacidade de influenciar a dimensão ética da vida humana ao nos fazer livres. Stuart, protagonista da peça, é a representação dessa noção shcilleriana de liberdade.

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Publicado

30.12.2023

Como Citar

CARVALHO, T. A atuação da liberdade schilleriana em Maria Stuart. Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras, Alagoinhas, BA, v. 13, p. e16973, 2023. DOI: 10.69969/revistababel.v13i.16973. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/16973. Acesso em: 22 dez. 2024.