INFÂNCIAS NEGRAS NO BRASIL: Produção de conhecimento interseccional desde o Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as (COPENE
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Resumo
O presente trabalho se constitui como parte integrante de uma pesquisa de doutorado concluída. A pesquisa foi realizada no DMMDC. Neste artigo temos por objetivo caracterizar a produção de conhecimento acerca das infâncias negras, a partir da intersecção entre relações étnico-raciais e de gênero, nos trabalhos do VIII Congresso Brasileiro de Pesquisadores e Pesquisadoras negras (COPENE) realizado em 2014. De caráter interdisciplinar, o trabalho apresenta uma abordagem teórica que transita nas fronteiras de diferentes campos teóricos e políticos. No campo dos estudos da infância, a discussão de Jeans Qvortrup (2004) é significativa para nós. Na área das relações étnico-raciais destacamos as proposições de Petronilha Gonçalves e Silva e Luis Alberto Gonçalves (2000). Nas relações de gênero e do feminismo negro, autoras como Jane Felipe de Souza (2005) e bell hooks (1995) são referencias acolhidas. Metodologicamente, este trabalho apresenta uma abordagem qualitativa de pesquisa. Para a realização do mesmo, primeiro realizamos uma leitura dos resumos dos trabalhos contidos nos anais do VIII COPENE, a partir da eleição de alguns descritores. Em seguida, selecionamos os trabalhos que contemplassem os descritores eleitos. Depois elaboramos a montagem de um quadro que apresenta os trabalhos, as autoras/es e as instituições. Feito isso, partimos para quarto momento que foi a leitura na integra dos textos selecionados para procedermos à discussão. As analises iniciais apontam a carência de trabalhos que elejam a intersecção entre as categorias raça, gênero e geração quando temos em pauta as questões das crianças negras pequenas brasileiras e suas infâncias.
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