Brancos, pardos, cabras e crioulos, ou apenas pardos e crioulos? uma aula pública de primeiras letras na cidade do Salvador em meados do Século XIX

Autores

  • José Carlos de Araujo Silva Universidade do Estado da Bahia (UNEB) Campus IV

Palavras-chave:

Ensino mútuo, Pardos, Crioulos, Primeiras letras

Resumo

O presente artigo objetiva contribuir com as pesquisas sobre o acesso dos não-brancos ao ensino público de primeiras letras após a lei geral de 15 de outubro de 1827. No caso em relevo, nos reportamos à escolha do método de ensino mútuo como oficial para o ensino nessas escolas, especialmente quanto a “propaganda” utilizada que atestava o êxito do ensino de leitura, escrita e aritmética quando aplicado aos cativos. Esse método de ensino foi utilizado em uma das aulas de primeiras letras que investigamos na cidade do Salvador na qual identificamos uma situação até então inédita: o “desaparecimento”, no intervalo de um ano para outro (1845/1844), de todos os alunos brancos e cabras

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Biografia do Autor

José Carlos de Araujo Silva, Universidade do Estado da Bahia (UNEB) Campus IV

Doutor em Educação (concentração em Cultura e História da Educação) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Professor Titular da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) Campus IV- (Jacobina)

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Publicado

2017-10-08

Edição

Seção

Artigos