Sedição dos “homens de mar em fora” em Angola no setecentos

Autores

  • Telma Gonçalves Santos Rede Anísio Teixeira/IAT/SEC-BA

Palavras-chave:

Sedição, Angola, Homens de mar em fora.

Resumo

O Império Ultramarino no século XVIII foi marcado por contestações sociais dos diversos setores da sociedade portuguesa. Em Angola, bem como nas regiões mais distantes da costa angolana, em que o poder de Portugal se mostrou rarefeito, africanos escravizados, sobas, capitães mores, africanos livres, soldados da Coroa, pumbeiros e tangomaos cotidianamente descumpriam as ordens da metrópole no que diz respeito ao ordenamento econômica, social, político e religioso. Estas formas de contestação ao “poder da Coroa” se tornaram ainda mais evidentes, na documentação portuguesa, em 1763, quando os chamados “Homens de mar em fora” organizaram uma sedição em Angola, da qual boa parte dos habitantes da costa tinha conhecimento. Este artigo objetiva escrutinar as razões que motivaram a dita revolta, dando conhecimento à aspectos pouco discutidos nos estudos sobre Angola

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Biografia do Autor

Telma Gonçalves Santos, Rede Anísio Teixeira/IAT/SEC-BA

Telma Gonçalves Santos. Doutoranda em História Social da África pela Universidade de Campinas. Professora
e produtora de conteúdos pedagógicos da Rede Anísio Teixeira/IAT/SEC-BA.

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Publicado

2017-10-08

Edição

Seção

Artigos