Primavera e a quebra da semente
Potências de um devir mulher para traçar caminhos outros
Palavras-chave:
Artes Visuais, História da arte, FeminismoResumo
O seguinte trabalho tem como objetivo realizar uma análise da condição feminina e dos papéis de gênero apoiado numa linha teórica pós-estruturalista e de estudos da teoria critica feminista a respeito da história da arte ocidental, tensionando então, por meio de uma pesquisa em arte, as forças de potência subversiva que atuam a partir do corpo feminino. A pesquisa conta com experiências e experimentações artísticas dentro do desenvolvimento de obras pela artista que o escreveu e até em processos do desenvolver artístico dentro do estágio em artes visuais. Partindo da problemática de que as estruturas de colonização do corpo e dos territórios sempre procuram meios para reescrever e cravar sua história como forma de dominação, a referente pesquisa compreende que a história da arte não retrata comportamento diferente com o corpo feminino. Dessa forma, a poética de Primavera que aqui se conceitua age, então, como uma força de devir-mulher que se manifesta irônica e contraposta às formas autoritárias de poder, verdades absolutas e dispositivos de dominação criados segundo a premissa de uma sociedade historicamente binária, e misógina. Isto posto, considera-se que: por uma força Primaveril se dá início a produção de subjetividade atrelada a desobediência das formas estabelecidas e experimentação híbrida aos processos. Logo, o trabalho é designado para que englobe e execute uma conversa contemporânea sobre o local da mulher na arte se descobrindo como um processo de territorialização e reterritorialização de agenciamentos.
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