Embranquecer para quê?

Bleaching e o estudo dos fenóis como uma proposta didática para o ensino de química e as relações etnicorraciais

Autores

Resumo

Mulheres de algumas partes do mundo tem utilizado cosméticos para embranquecer a própria pele. Chamado de bleaching, a técnica tem movimentado milhões na indústria de dermocosméticos em países da Ásia, África e nos Estados Unidos. No Brasil, a prática ainda não é difundida e acreditamos que isso se deve ao fato do nosso país acreditar em um mito de democracia racial em que pessoas negras não são consideradas pessoas negras. O bleaching causa sérios problemas de saúde, utiliza compostos químicos indiscriminadamente; um deles é a hidroquinona, e tem relação com a racismo, identidade negra e gênero. Este artigo tem como objetivo propor uma sequência didática para o Ensino de Química voltado para as temáticas raciais e que utilize A Química dos Fenóis como ponto de partida para a discussão sobre embranquecimento, racismo e tecnologias colonizadoras de corpos de mulheres negras.

Palavras-chave: Embranquecimento; Fenóis; Ensino de química; Relações étnico-raciais.

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Biografia do Autor

Vanessa Sales de Carvalho, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Licencianda em Química (UFBA), Doutoranda em Química Analítica (UFBA), Mestre em Química Analítica (UFBA), Bacharel em Química (UFBA).

Paloma Nascimento dos Santos, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Professora do Departamento de Química Geral e Inorgânica (Ensino de Química) - Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

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Publicado

2021-08-06

Como Citar

Carvalho, V. S. de ., & Santos, P. N. dos . (2021). Embranquecer para quê? Bleaching e o estudo dos fenóis como uma proposta didática para o ensino de química e as relações etnicorraciais. Abatirá - Revista De Ciências Humanas E Linguagens, 2(3), 313–331. Recuperado de https://revistas.uneb.br/index.php/abatira/article/view/11344

Edição

Seção

Dossiê: O legado de bell hooks