Intercambio de estudiantes en el Colegio Estatal Indígena de Corumbauzinho:
Etnografía de una Pedagogía Intercultural Pataxó
Resumen
Este artículo busca subrayar lo que entendemos por educación intercultural, desde la perspectiva del intercambio de conocimientos realizado en el Colégio Estadual Indígena de la aldea Corumbauzinho, en el corazón del proyecto de investigación-intervención “Ãgaypĩhĩ ũg kuã - intercambio y saber: intercambio estudiantil intercultural”. Este proyecto tiene como objetivo establecer encuentros entre estudiantes de la aldea de Corumbauzinho con estudiantes no indígenas, con diferentes niveles de educación, basados en múltiples redes de relaciones entre los Pataxós y la sociedad circundante, incluidas las redes sociales en entornos digitales. En este estudio, el objetivo fue analizar, en una perspectiva cualitativa, la pedagogía indígena que ha sido construida por educadores, estudiantes, técnicos y líderes de aldea. En cuanto a las preguntas que orientaron la investigación, incluyen inquietudes sobre las formas en que los educadores y estudiantes indígenas utilizan la Ley n. ° 11.645 / 2008 en la promoción de la educación intercultural, puntuadas de la siguiente manera: - ¿Cómo se ha trabajado la educación escolar indígena diferenciada de la interculturalidad? los no indígenas? ¿Cómo articulan los educadores de Pataxós el conocimiento indígena con el conocimiento de los sistemas educativos no indígenas? Tomamos como punto de partida para la descripción de estas prácticas pedagógicas, observaciones participativas realizadas en intercambios que tuvieron lugar entre 2019 y 2020. Estas perspectivas plurales presentaron posibilidades de descripción y reflexión sobre la educación escolar indígena, esta como territorio de sujetos de formación, locus de saberes diversos, espacio de tránsito y socialización de la memoria colectiva y otras formas de enseñanza y aprendizaje. En la realización de esta etnografía incluimos la etnohistoria, los modos de vida y la conquista de la educación escolar en los últimos años por parte de los Pataxós. En este sentido, el texto reflexiona sobre una praxis descolonial que se ha construido en Aldeia de Corumbauzinho, que, desde la perspectiva de la ciudadanía educativa, se organiza en la defensa del derecho a una educación pública, específica, diferenciada, intercultural, solidaria, participativa y de calidad.
Palabras-clave: Educación intercultural. Pedagogía indígena. Pataxós de Bahía.
Descargas
Citas
ARAÚJO, R. C. de. Educação Escolar Indígena Intercultural e a Sustentabilidade Territorial: uma abordagem histórica sobre as Escolas Indígenas Capitão Francisco Rodelas e Pataxó Coroa Vermelha. 140 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade do Estado da Bahia: Programa de Pós Graduação em Educação e Contemporaneidade. Salvador, 2011.
BAHIA. Secretaria da Educação. Professores indígenas, povo pataxó - leituras pataxó: raízes e vivências do povo pataxó nas escolas. Salvador: MEC/FNDE/SEC/SUDEB, 2005.
BANIWA, G. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NO BRASIL: avanços, limites e novas perspectivas. 36ª Reunião Nacional da ANPEd – 29 de setembro a 02 de outubro de 2013, Goiânia-GO, 2013.
___. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.
___. Educação escolar indígena no século XXI: encantos e desencantos. Rio de Janeiro: Mórula, Laced, 2019.
BRASIL. Congresso Nacional. Constituição Federal da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
___. Congresso Nacional. Lei n. 9.394. Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1996.
___. Resolução CNE/CEB nº 003. Diretrizes Nacionais para o funcionamento das escolas indígenas. Brasília: MEC, 1999.
___. Resolução CNE/CEB nº 005. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica. Brasília: Diário Oficial da União, DF, Seção I, p. 7, jun. 2012.
___. Censo Escolar da Educação Básica de 2014. Brasília: MEC, 2014.
___. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Brasília: MEC/SEF, 1998.
___. Parecer CNE/CEB n. 14. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Escolar Indígena. Brasília: MEC, 1999.
___. Educação escolar indígena: diversidade sociocultural indígena ressignificando a escola – Caderno SECAD 3. Brasília: MEC, 2007.
___. Lei 11.645/2008. Brasília: MEC, 2008.
BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2007.
BOFF, L. A águia e a galinha. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.
COSTA, D. F. da. professor do ensino médio na área indígena de Oiapoque. In: Revista Mensageiro de 2003, p.24.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Bem, 1996.
GERLIC, S. Pataxó de Prado. [Textos e ilustrações índios Pataxó]. Salvador: SEC, 2007.
KRENAK, E. D. de A. O indígena como usuário da lei: Um estudo etnográfico de como o movimento da literatura indígena entende e usa a lei nº 11.645/2008. Cad. Cedes, Campinas, v. 39, n. 109, set.-dez., 2019.
MAGALHAES, J. C. B. “O QUE QUEREMOS É UMA ESCOLA COM O CHEIRO DO NATIVO”: Os modos de apropriação da escola pelos Tupinambá Olivença. 110 f. Dissertação (Mestrado) Programa de PósGraduação em Antropologia Social ‒ PPGAS da Universidade de Brasília. Brasília (D.F.), 2019.
MELIÀ, B. Educação indígena na escola. Cadernos CEDES, v. 19, n. 49. Campinas: USP, 1999.
NASCIMENTO, R. G. do. Rituais de resistência: experiências pedagógicas Tapeba. 209 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2009.
NASCIMENTO, R. N. F. do. Interculturalidade e educação escolar indígena em Roraima: da normatização à prática cotidiana. 264 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco, CFCH. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Recife, 2014.
PORTO, H. T. As escolas indígenas das aldeias de Cumuruxatiba (BA) e a reconstrução da identidade cultural Pataxó. 177 f. Dissertação (mestrado) Universidade São Marcos, Programa Interdisciplinar em Educação, Administração e Comunicação. São Paulo, 2006.
___. Processos comunicacionais, identitários e cidadãos: Pataxós em “territórios” de resistências e de utopias. 273 f. Tese (doutorado) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, São Leopoldo (RS), 2019.
SANTOS, M. R. dos. ÃGAYPĨHĨ ŨG KUÃ - trocar e conhecer: intercâmbio estudantil intercultural. 51 f. Relatório qualificação (Mestrado). Universidade Federal do Sul da Bahia: Programa de Pós Graduação em Ensino e Relações Étnico-raciais, Teixeira de Freitas, 2019.
TERENA, J. Índio com diploma não é mais índio? Publicado na seção ideias. Revista Galileu, maio de 2004, p.82.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.Você é livre para:
Compartilhar - copia e redistribui o material em qualquer meio ou formato; Adapte - remixe, transforme e construa a partir do material para qualquer propósito, mesmo comercialmente. Esta licença é aceitável para Obras Culturais Livres. O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.
Sob os seguintes termos:
Atribuição - você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se alguma alteração foi feita. Você pode fazer isso de qualquer maneira razoável, mas não de uma forma que sugira que você ou seu uso seja aprovado pelo licenciante.
Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outros para fazer qualquer uso permitido pela licença.