El papel de los movimientos sindicales rurales frente al cierre de escuelas rurales en el Territorio de Entre Ríos

Entre suturas y silenciamientos, una voz de resistencia

Autores/as

Palabras clave:

Escuelas de Campo, Movimientos sociales, Cierre de escuelas

Resumen

El presente estudio presenta datos y reflexiones sobre la lucha de los movimientos sindicales rurales contra el cierre de las escuelas rurales en el Territorio Entre Rios, ubicado en la región centro-norte de Piauí. El objetivo general fue analizar cómo los movimientos sindicales rurales han venido luchando para contener el cierre de escuelas rurales en el Territorio de Entre Ríos. Se realizó una investigación cuantitativa-cualitativa, utilizando como instrumentos de producción de datos un cuestionario que fue respondido por 18 dirigentes de sindicatos de trabajadores rurales del Territorio Entre Ríos; así como conversaciones informales con los mismos sujetos, en sus visitas a la Federación de Familiares de Trabajadores Rurales Agricultores (as) del estado de Piauí (FETAG), en el segundo semestre de 2021. Los resultados indican que, en los últimos diez años, 25.023 escuelas fueron cerradas en Brasil, con 2.315 ubicadas en Piauí. Específicamente en el Territorio de Entre Ríos se cerraron 336 escuelas entre 2010 y 2020, es decir, el 48,63% en diez años. A pesar de todas las luchas realizadas por los movimientos sindicales, el cierre indiscriminado de las escuelas rurales sigue siendo un gran desafío, un movimiento de sutura y silenciamiento de las necesidades de las poblaciones rurales. El proceso de nucleación/cierre de escuelas es parte de una ideología neoliberal, estructurada bajo la lógica de costo/beneficio y meritocracia competitiva. Para un mejor éxito en los procesos de reivindicación y movilización, los líderes de los movimientos sindicales rurales actúan como una voz de resistencia y, por lo tanto, deben conocer mejor los lineamientos legales que atienden al cierre de las escuelas rurales, así como también deben movilizar otros segmentos en instituciones como el Ministerio Público, la Defensoría Pública, el Ayuntamiento, las Iglesias y otros movimientos sociales, para fortalecer las luchas por la educación en y en el campo.

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Biografía del autor/a

Eliana de Oliveira Silva, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Graduada em Licenciatura em Educação do Campo (LEdoC) pela Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Raimunda Alves Melo, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Professora do Curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEdoC) da UFPI, Campus Ministro Petrônio Portella (CMPP). Membro do Núcleo de Pesquisa Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e Epistemologia da Prática Profissional (NIPEEPP).

Francisco Renato Lima, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Mestre em Letras - Estudos da Linguagem, pela Universidade Federal do Piauí (UFPI/2016). Atualmente é Professor Substituto, Classe Auxiliar, Nível - I, da UFPI. Professor de Leitura e Produção de Texto do Ensino Fundamental e Médio do Colégio São Francisco de Sales, Diocesano, da Rede Jesuíta de Educação. Coordenador de disciplinas do Centro de Educação Aberta e a Distância da Universidade Federal do Piauí (CEAD/UFPI).

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Publicado

2022-06-30

Cómo citar

Silva, E. de O., Melo, R. A., & Lima, F. R. (2022). El papel de los movimientos sindicales rurales frente al cierre de escuelas rurales en el Territorio de Entre Ríos: Entre suturas y silenciamientos, una voz de resistencia. Abatirá - Revista De Ciências Humanas E Linguagens, 3(5), 54–77. Recuperado a partir de https://revistas.uneb.br/index.php/abatira/article/view/14165

Número

Sección

Dossiê: Educação Camponesa na América Latina