¿Puede una artista negra dialogar intelectualmente con su arte?

Beyoncé y las dimensiones ético-estéticas e intelectuales del arte

Autores/as

Palabras clave:

Beyoncé, Afrocentricidad, Intelectualidad Negra

Resumen

A partir de la monografía “Entre colmeias & quilombos”, este texto debatirá desde y con Beyoncé sobre cómo su arte y, especialmente, su música, promueven una reanudación de las epistemes, cosmologías y valores afrocivilizadores que fueron desplazados de las experiencias de los sujetos negros desde el advenimiento de la esclavitud para que la propuesta artística sirva a la rehumanización y reafricanización de los negros a partir de la construcción de narrativas de posibilidades de existencia, tanto de hoy como de mañana y que no se limite a las limitaciones impuestas por Occidente. Aquí aportaremos la identidad que atribuimos a Beyoncé como intelectual y activista negra. Como nos recuerda hooks, una mujer negra que piensa, siente, crea narrativas y posibilidades para la vida, especialmente para su pueblo negro. También abordaremos el lugar que ocupa el artista y todos los que estamos bajo la égida de Occidente, donde nos acompañan las contradicciones en nuestro discurso, posiciones, etc. Sin embargo, estas ambigüedades no disminuyen los objetivos de nuestras acciones, así como las mismas; sólo nos permiten percibir nuestras limitaciones para que, quién sabe, no volvamos a caer en las lógicas occidentales.

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Biografía del autor/a

Marcos Vinícius Francisco de Oliveira, Universidade de São Paulo (USP)

Mestrando em Antropologia Social no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS/USP) (atual) e Cientista Social pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) (2021). Tem experiência de pesquisa e prática dentro dos estudos de Afrocentricidade, Filosofia Africana, Antropologia e Arte e áreas correlatas, além de experiência com Educação. Seus estudos se concentram nas expressões artísticas afrorreferenciadas e afrocêntricas, acerca principalmente da música e da performance, enquanto práticas e fôlegos de reumanização e retomada ancestral. Atua na linha de pesquisa Antropologia das formas expressivas, com ênfase em Antropologia da música e Etnomusicologia.

Maria Simone Euclides, Universidad Federal de Viçosa

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará- (UFC). Mestra em Extensão Rural e Pedagoga pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Pesquisadora filiada a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) e da Latin American Studies Association (LASA). É vinculada ao Núcleo Brasileiro, Latino Americano e Caribenho de Estudos em Relações Raciais, Gênero e Movimentos Sociais (N´Blac), certificado pelo CNPQ e o Grupo de Pesquisa Educação Gênero e Raça (EDUCAGERA), da UFV. Professora Adjunta II no Curso de Licenciatura em Pedagogia do Departamento de Educação da UFV e Professora Orientadora no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da mesma instituição. Tem experiência na área de Educação e Diversidade, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, raça, racismo, desigualdades educacionais, trajetórias educacionais e educação do campo.

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Publicado

2022-06-30

Cómo citar

Oliveira, M. V. F. de, & Euclides, M. S. (2022). ¿Puede una artista negra dialogar intelectualmente con su arte? Beyoncé y las dimensiones ético-estéticas e intelectuales del arte . Abatirá - Revista De Ciências Humanas E Linguagens, 3(5), 403–425. Recuperado a partir de https://revistas.uneb.br/index.php/abatira/article/view/14048