¿Puede una artista negra dialogar intelectualmente con su arte?
Beyoncé y las dimensiones ético-estéticas e intelectuales del arte
Palabras clave:
Beyoncé, Afrocentricidad, Intelectualidad NegraResumen
A partir de la monografía “Entre colmeias & quilombos”, este texto debatirá desde y con Beyoncé sobre cómo su arte y, especialmente, su música, promueven una reanudación de las epistemes, cosmologías y valores afrocivilizadores que fueron desplazados de las experiencias de los sujetos negros desde el advenimiento de la esclavitud para que la propuesta artística sirva a la rehumanización y reafricanización de los negros a partir de la construcción de narrativas de posibilidades de existencia, tanto de hoy como de mañana y que no se limite a las limitaciones impuestas por Occidente. Aquí aportaremos la identidad que atribuimos a Beyoncé como intelectual y activista negra. Como nos recuerda hooks, una mujer negra que piensa, siente, crea narrativas y posibilidades para la vida, especialmente para su pueblo negro. También abordaremos el lugar que ocupa el artista y todos los que estamos bajo la égida de Occidente, donde nos acompañan las contradicciones en nuestro discurso, posiciones, etc. Sin embargo, estas ambigüedades no disminuyen los objetivos de nuestras acciones, así como las mismas; sólo nos permiten percibir nuestras limitaciones para que, quién sabe, no volvamos a caer en las lógicas occidentales.
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