La Branquitud y sus Expresiones en La carrera de la Enseñanza Superior

Autores/as

Palabras clave:

Branquitud, Racismo institucional, Educación, Subjetividad

Resumen

Este artículo tiene como objetivo ampliar la discusión de los resultados de una investigación de Maestría en Educación sobre los reflejos de la blancura en la educación superior brasileña, a partir de dos aspectos centrales: “la expresión de la branquitud en la carrera de la educación superior” y “el privilegio blanco”. A través de un marco teórico que discute el racismo institucional en la educación a la luz de estudios críticos de la branquitud brasileña y estadounidense, buscamos identificar el proceso de integración racial de la Universidad Federal de Ouro Preto (UFOP) desde 1969 (año de fundación de la institución) hasta 2019, ubicando, en la subrepresentación de los no blancos, la expresión de la blancura en la institución, así como en el proceso de implementación de la Ley N ° 12.711 / 14, que instituye la Reserva de Vacantes para Negros (RVN) en el ámbito de lo servicio público federal. La discusión abre el camino para el análisis de aspectos de la racialización de la subjetividad y el “privilegio de la raza”, los cuales fueron analizados a partir de extractos de una entrevista realizada con un docente efectivo durante 20 años en la institución. Los resultados encontrados reiteran la complejidad del tema y pueden volverse aún más densos cuando se incluyen en los espacios de decisión. Esto demuestra que la comprensión objetiva de las desigualdades raciales en la universidad necesita instrumentos objetivos para comprender su efecto, pero estos deben ir de la mano, con un diálogo amplio y transparente, con los profesores, favoreciendo la "autoconciencia racial" y, por tanto, potenciando la institucionalidad. transformaciones.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Adelina Malvina Barbosa Nunes, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Mestra em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade Federal de Ouro
Preto/UFOP. Psicóloga, Faculdade Pitágoras- FAP. Atualmente, é pesquisadora colaboradora no projeto
interinstitucional Promoção da Igualdade de Gênero no contexto da Pandemia da COVID-19.

Margareth Diniz , Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG. Professora Associada I de Psicologia na Universidade Federal de Ouro Preto/ UFOP. 

Citas

ALMEIDA, Silvio Luiz de Racismo estrutural / Silvio Luiz de Almeida. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.(n.p.)

BENTO, Maria Aparecida Silva. Branqueamento e branquitude no Brasil. In: CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva (Orgs.). Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014a, p. 25-57.

BENTO, Maria Aparecida da Silva. Notas sobre a expressão da branquitude nas instituições. In: BENTO, Maria Aparecida da Silva; SILVÉRIO, Marly de Jesus; NOGUEIRA, Simone Gibran (Orgs). Identidade, Branquitude e Negritude. Casa do Psicólogo, 2014, p. 13-33.

BRASIL. Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Brasília: DOU, 2012. 173.

BRASIL. Lei nº. 12.990, de 9 de junho de 2014. Reserva aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União. Brasília: DOU, 2014.

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 171-188, Jan. 2002.

DIANGELO, RobinJ. Não Basta Não Ser Racista: Sejamos Antirracistas. Robin Diangelo: Tradução de Marcos Marcionilio – São Paulo: Faro Editorial, 1ºEd. 2020.192p.

FAGUNDES, Isabela Perucci Esteves. Heteroidentificação racial para concursos públicos de professores/as na Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP. [manuscrito] / Isabela Perucci Esteves Fagundes. – 2020, 183 fl.

JESUS, Rodrigo Ednilson. Autodeclaração e heteroidentificação racial no contexto das políticas de cotas: quem quer (pode) ser negro no Brasil? In: SANTOS, Juliana Silva; COLEN, Natália Silva; JESUS, Rodrigo Ednilson (Orgs). Duas décadas de políticas afirmativas na UFMG: debates, implementação e acompanhamento. Rio de Janeiro: UERJ, LPP, v.9 p.125-142. 2018.

GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro e a intelectualidade negra descolonizando os currículos. In: COSTA, Joaze Bernardino; TORRES, Nelson Maldonado; GROSFOGUEL, Ramón (Orgs). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2ed. Belo horizonte. Autentica. 2019. p. 223-246.

GUIMARÃES, Antonio Sergio Alfredo. Racismo e Anti-Racismo no Brasil. Novos Estudos CEBRAP, nº 43, novembro 1995, p. 26-44.

LABORNE, Ana Amélia de Paula. Por essa porta estar fechada, outras tiveram que se abrir: identidade racial negra branquitude e trajetórias de docentes da educação superior. Belo Horizonte: Nandyala, 2014. 156p.

LIMA, C. de A., & FREITAS, R. C. de. (2021). Ainda somos poucos!? Invisibilidade e silenciamento de docentes negras (os) nas universidades. Abatirá - Revista de Ciências Humanas e Linguagens, v.2(3), p. 224-241.

MELLO, Luiz; RESENDE, Ubiratan Pereira de. Concursos públicos para docentes de universidades federais na perspectiva da Lei 12.990/2014: desafios à reserva de vagas para candidatas/os negras/os. Revista Sociedade e Estado, v. 34, n. 1, p. 161-184, jan./abr. 2019.

NUNES, Adelina Malvina Barbosa. A branquitude e o ensino superior: reflexos e desafios na docência. 2020. 193f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2020.

PIZA, Edith; ROSEMBERG, Fúlvia. Cor nos censos brasileiros. Revista USP, v. 40, p. 122- 137, 1999.

SANTOS, Adilson Pereira dos. Políticas de ações afirmativas novos ingredientes na luta pela democratização do ensino superior: a experiência da Universidade Federal de Ouro Preto. 2011. 258f. Dissertação (Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011.

SANTOS, Adilson Pereira dos. Os reflexos de Durban em Ouro Preto e sua repercussão na UFOP. André Lázaro organização. Coleção estudos afirmativos, 5. Rio de Janeiro: FLACSO, GEA; UERJ, LPP, 2015. 120 p.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o “encardido” o “branco” e o “braquissimo”: raça hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. 2012. 122f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2012.

Publicado

2021-12-15

Cómo citar

Nunes, A. M. B., & Diniz , M. (2021). La Branquitud y sus Expresiones en La carrera de la Enseñanza Superior. Abatirá - Revista De Ciências Humanas E Linguagens, 2(4), 567–589. Recuperado a partir de https://revistas.uneb.br/index.php/abatira/article/view/13113

Número

Sección

Dossiê: Branquitude e racismo estrutural na Universidade