Epistemicidio, identidad y educación

Una reflexión crítica sobre el papel de las escuelas en la reproducción del racismo en Brasil y los caminos propicios abiertos por las Leyes 10.639 / 03 y 11.645 / 08

Autores/as

Palabras clave:

Educação antirracista; Epistemicídio; Decolonialidade; Lei 10.639/03

Resumen

Este ensayo tiene como objetivo discutir la escuela y su papel en la configuración de las relaciones raciales en Brasil. En este sentido, analizamos cómo esta institución, en el contexto socio-histórico brasileño marcado indeleblemente por la colonialidad, ha contribuido a la persistencia de condiciones concretas y simbólicas de la estructura social racista a través de la reproducción del epistemicidio. Por otro lado, propone una reflexión sobre las posibilidades señaladas por el cumplimiento de las Leyes 10.639 / 03 y 11.645 / 08 para la transformación de la escuela en un centro catalizador de prácticas antirracistas y descolonizantes inspiradas en los conceptos de Ecología de Conocimiento y hermenéutica diatópica, de Boaventura de Sousa Santos.

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Biografía del autor/a

Andrea Nectoux, Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC/RJ)

rofessora de Filosofia da Rede Pública estadual do Rio de Janeiro (SEEDUC/RJ). Graduada em Filosofia pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Mestra em Educação Básica pelo Colégio Pedro II desenvolvendo pesquisa, a partir de uma perspectiva decolonial, sobre educação intercultural e formação para as relações étnico-raciais através do ensino de Filosofia Africana.

Citas

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Publicado

2021-12-15

Cómo citar

Nectoux, A. (2021). Epistemicidio, identidad y educación: Una reflexión crítica sobre el papel de las escuelas en la reproducción del racismo en Brasil y los caminos propicios abiertos por las Leyes 10.639 / 03 y 11.645 / 08. Abatirá - Revista De Ciências Humanas E Linguagens, 2(4), 772–802. Recuperado a partir de https://revistas.uneb.br/index.php/abatira/article/view/13090