Can Stella do Patrocínio speak?
Linguistic disputes at the hospital Juliano Moreira
Keywords:
Mental Health, Race, Gender, Art, DisobedienceAbstract
In a society constituted by euro-american colonialism, heteronormative and racist systems of oppression interfer in scientific production and in the delimitation of modes of existence that are considered normal or deviant. Through the methods of qualitative research and documental analysis, this investigation problematizes images of control that appears in the poems of the work "Reino dos bichos e dos animais é o meu nome" by the poet Stella do Patrocínio, a black woman who was locked at the psychiatric hospital Colônia Juliano Moreira. The analysis plan is divided into two moments. Initially, images linked to the psychiatric device of madness are analyzed. Then, it discusses colonial perspectives of gender and race that operate to reproduce stereotyped and objectifying perspectives of black women. Concluding, provisionally, by highlighting the importance of the intersectional debate between gender and race in the context of mental health and the importance of self-nomination in the psychiatric reform process. Highlighting the relevance of knowledge production wich are constructed in inventive, poetic, community and radically disobedient perspectives.
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