O amor como prática educativa revolucionária
O compromisso com uma docência amorosa
Palavras-chave:
Amor, Educação, Prática educativa revolucionáriaResumo
Este ensaio é fruto de um desejo de uma estudante de Pedagogia, de propor, junto a sua professora de Educação das Relações Étnico-Raciais, ambas mulheres negras, reflexões em torno do amor como tema educacional. Partindo da noção de docência comprometida com uma educação amorosa, tomamos definições objetivas que bell hooks propõe sobre o amor, e discutimos sobre a importância de tais definições para que não caiamos em desamor. O amor aqui é compreendido como uma vontade de nutrir o nosso crescimento espiritual e intelectual e o da outra pessoa, também envolvida no processo de ensino e aprendizagem. A partir dessa definição, reconhecemos o amor como prática educativa revolucionária e, em decorrência disso, a necessidade de comprometimento com uma docência amorosa no cotidiano escolar. O objetivo deste ensaio é de fortalecer o caminho daquelas e daqueles que acreditam na possibilidade, através da educação, de forjar um mundo em que seja menos difícil amar.
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Referências
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