A importância de ações educativas e do uso das tecnologias na sala de espera para a promoção da saúde bucal de adultos

Autores

  • Suely C. N. Gomes UNEB
  • Fernando L. de Q. Carvalho UNEB

Resumo

Cárie dentária e doença periodontal representam as doenças bucais de maior severidade e prevalência, constituindo problema de saúde pública. Os levantamentos epidemiológicos têm sinalizado dados relevantes sobre a condição da saúde bucal das populações, suas relações com a condição socioeconômica e orientado a implantação de programas de promoção de saúde e prevenção de doenças através de políticas públicas. Este trabalho tem como objetivo salientar a importância de ações educativas e uso de tecnologias para adultos na sala de espera, mediante revisão narrativa de literatura. As relações entre as afecções bucais, fatores de risco e protetores à saúde, eficácia de programas e estratégias mostram a significância dos espaços das salas de espera para uso de recursos como vídeos, utilização de smarthphones, oficinas integrativas e jogos lúdicos. Essas atividades educativas podem proporcionar maior conhecimento sobre os fatores etiológicos das enfermidades bucais,orientação de cuidado e dieta conferindo autonomia e adoção de comportamentos saudáveis para a vida dos indivíduos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARROS, C. M. S., 2007. [Coordenadora]. Manual Técnico de Educação em Saúde Bucal. Rio de Janeiro: SESC, Departamento Nacional. 132p. il. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manualTecnicoEducacaoSaudeBucal.pdf [Acesso em 26maio2019].

BOWEN, T. B. et al., 2015. The influence of text messaging on oral hygiene effectiveness. The AngleOrthodontist, 85:543–8. https://doi.org/10.2319/071514-495.1

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Nacional de Saúde Bucal. Brasília. Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal. 16 p.

________. MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde Bucal. Brasília. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção Básica, n.17, 92 p.

BRITISH NUTRITION FOUNDATION, 2019. Disponível em:https://www.nutrition.org.uk/nutritionscience/nutrients-food-and-ingredients/carbohydrate.html?limitstart=0[Acesso em 03 junho 2019].

CFO, 2012. Código de Ética Odontológica. Resolução CFO 118/2012. Disponível em: http://cfo.org.br/website/wp-content/uploads/2018/03/codigo_etica.pdf[Acesso em 15 agosto 2019].

COFEN, 2017. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Resolução COFEN 564/2017. Disponível em: https://www.coren-df.gov.br/site/legislacao/codigo-de-etica/[Acesso em 15 agosto 2019].

FEFERSKOV, O., KIDD, E., 2015.Cárie dentária: a doença e seu tratamento clínico. Tradução: Paulo H O Rossetti. 2ª.ed [Reimpressão]. São Paulo: Santos. 616p. il.

GHAFFARI, M.et al., 2018a.Are educating and promoting interventions effective in oral health?: A systematic review. International Journal of Dental Hygienic, 16(1):48-58.

GHAFFARI, M.et al., 2018b.Oral Health Education and Promotion Programmes: Meta-Analysis of 17-Year Intervention. International Journal of Dental Hygienic, 16(1):59-67.

GIGNON, M.et al., 2012. The waiting room: vector for health education? the general practitioner’s point of view. BMC Research Notes, 5:511. Disponível em: http://www.biomedcentral.com/1756-0500/5/511. [Acesso em 20 setembro 2017].

HASHEMIAN, T. S., KRITZ-SILVERSTEIN, D., BAKER, R, Winter 2015. Text2Floss: the feasibility and acceptability of a text messaging intervention to im- prove oral health behavior and knowledge. Journal of Public HealthDentistry, 75(1):34–41.

https://doi.org/10.1111/jphd.12068

HEIDMANN, T. S. S.et al., 2006.Promoção à Saúde: Trajetória histórica de suas concepções. Texto & Contextoem Enfermagem,Florianópolis, 15(2):352-8.

INGLEHART, M. R.et al., 2016.Do Waiting Timesin Dental Offices Affect Patient Satisfaction and Evaluations of Patient-Provider Relationships? A Quasi-experimental Study. Journal of Dental Hygiene,90(3):203-11.

JADHAV, H. C. et al., 2016. Effect of Reinforcement of Oral Health Education Message through Short Messaging Service in Mobile Phones: A Quasi-Experimental Trial. International Journal of Telemedicine and Applications, 2016:1–7.

https://doi.org/10.1155/2016/7293516

LINDHE, J., LANG, N., KARRING, T., 2016.Tratado de periodontia clínica e implantologia oral. Coordenação geral e revisão da tradução: Edson J L Moreira. 5ª.ed., 2008. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 1304p. il.

MEKARU, S. R., BROWNSTEIN, J. S., 2104. One Health in social networks and social media. Rev Science and Technology, 33(2): 629–37.

MENEGAZ, A. M., SILVA, A. E. R., CASCAES, A. M., 2018.Intervenções educativas em serviços de saúde e saúde bucal: revisão sistemática. Revista de Saúde Pública, 52:52.

NAKRE, P. D., HARIKIRAN, A. G., 2013.Effectiveness of oral education programs: A systematic review. Journal of International Society of Preventive and Community Dentistry, 3(2):103-15.

PETERSEN, P. E.& WHO Oral Health Programme, 2003‎. The world oral health report 2003: continuous improvement of oral health in the 21st century - the approach of the WHO Global Oral Health Programme / Poul Erik Petersen. World Health Organization.Disponível em:

https://apps.who.int/iris/handle/10665/68506 [Acesso em 30 junho 2019].

PINHEIRO, C. C. B. V., 2016. Saúde bucal na escola: percepções sobre educação em saúde e desenvolvimento de recurso tecnológico inovador. 2016. 110 f.: il. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação, Universidade do Estado da Bahia, Salvador.

PIVA, S. G. N., 2015.A influência das salas de espera sobre a formação de conhecimento das gestantes na estratégia de saúde da família. 2015. 87 f.: il. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação, Universidade do Estado da Bahia, Salvador.

ROBERTO, L. L. et al., 2018.Falta de acesso a informações sobre problemas bucais entre adultos: abordagem baseada no modelo teórico de alfabetização em saúde. Ciências & Saúde Coletiva, 23(3):823-35.

RODRIGUES, A. D.et al., 2009. Sala de Espera: um ambiente para efetivar a educação em saúde. Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI, 5(7):101-6.

SHEIHAM, A., WATT, R. G., 2000.The Common Risk Factor Approach: a rational basis for promoting oral health. Community Dentistry and Oral Epidemiology, 28(6):399–406.

SOLHI, M.et al., 2010. The Application of the Health Belief Model in Oral Health Education. Iranian Journal of Public Health,39(4):114-9.

SØRENSEN, K. et al., 2012. Health literacy and public health: a systematic review and integration of definitions and models. BMC Public Health, 80(12):1-13. http://www.biomedcentral.com/1471-2458/12/80

SOUSSOU, R., ALEKSEJŪNIENĖ, J., HARRISON, R., 2017. Waiting room time: An opportunity for parental oral health education.Canadian Journal of Public Health,108(3):251-6.

doi: 10.17269/cjph.108.5984.

TOMMASI, M. H. M., 2013.Diagnóstico em Patologia Bucal. 4ª.ed. Rio de Janeiro: Elsevier.

TONIAZZO, M. P. et al., 2019. Effect of mHealth in improving oral hygiene: A systematic review with meta-analysis. Journal of Clinical Periodontology, 46:297–309.

WORLD HEALTH ORGANIZATION [WHO], 2013.Oral Health Surveys: basic methods. 5a. ed. Tradução e revisão: Profa. Dra. Maria Gabriela HayeBiazevic e Prof. Dr. Antônio Carlos Frias (FOUSP), 2017.

________, 2018. Health Topics. Oral Health. 2018. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/oral-health[Acesso em 22junho 2019].

Downloads

Publicado

2020-03-30

Edição

Seção

Artigos