A jornada de Haru
Um jogo para conscientização e valorização da cultura indígena da Bahia.
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.11271420Resumo
O artigo descreve o projeto de um jogo digital intitulado "A Jornada de Haru", que visa destacar e celebrar a cultura indígena, assim como a diversidade ambiental e cultural da Bahia. O jogo utiliza ambientes como caatinga, cerrado e mata atlântica para oferecer uma representação autêntica dos territórios indígenas na região. A abordagem visa proporcionar uma experiência imersiva e educativa, enfatizando a relação simbiótica entre indígenas e natureza. Desenvolvido por discentes do Curso [BLINDREVIEW], o jogo incorpora técnicas avançadas como Design Thinking e a Tétrade de Jesse Schell. A Teoria do Flow de Csikszentmihalyi orienta o equilíbrio entre habilidade e desafio, enquanto a obra "Homo Ludens" de Huizinga promove imersão cultural. Inspirado no gênero point-and-click adventure, o jogo oferece uma experiência dinâmica e interativa. A narrativa envolve Haru, uma garota indígena Pataxó, explorando desafios enfrentados por sua comunidade na Bahia. O jogo adota uma perspectiva side-scrolling e inclui uma árvore de decisões, proporcionando uma experiência personalizada. O mapa interconectado promove a exploração ativa da cultura indígena. A inclusão de diversas etnias e regiões baianas amplia a representação cultural. A abordagem artística busca clareza e acessibilidade, com a Unity como ferramenta de desenvolvimento. O projeto enfrentou desafios, mas competições e programas de mentoria fortaleceram a equipe. A Jornada de Haru transcende sua concepção inicial, tornando-se uma expressão autêntica da diversidade baiana, promovendo educação, entretenimento e consciência cultural e ambiental.