Entre o Epistemicídio e o Perigo de uma História Única nas Escolas

Autores/as

Palabras clave:

Ensino de história, letramento racial, epistemicídio, literatura negra

Resumen

Este artigo se propõe a analisar o epistemicídio e o perigo de uma história única nas escolas, onde o papel das instituições de ensino são colocadas em evidência buscando-se romper com um sistema que ao longo da história vem priorizando uma linha temporal de estudo europeia, centrada nos tidos “vencedores”. Aspecto que vem desde a escolha dos materiais didáticos que são aprovados e, posteriormente, adotados pelas escolas, onde ainda possuem a ausência de novas perspectivas que possam incluir de maneira não reducionista as narrativas negras em sala de aula. Entendendo que o acolhimento de mudanças e a adoção de novas metodologias de ensino devem ser uma das principais pautas, a fim de acolher novas mudanças e perspectivas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Geovana da Câmara Silva, UFOB

Licenciada em História pela Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB. Professora da Educação Básica.

Citas

ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. Companhia das Letras, 2019.

BRASIL. Lei nª 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Diário Oficial da União de 10 de janeiro de 2003 ( 1)

BRASIL. Lei nª 1.187 DE 4 DE ABRIL DE 1939 - Publicação Original

BERNARDINO-COSTA, Joaze; GROSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e perspectiva negra. Sociedade e Estado , v. 31, p. 15-24, 2016.

CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. Acesso em: 04 jan. 2024.

EVARISTO, Conceição. Escrevivências da afro-brasilidade: história e memória. Releitura, Belo Horizonte, n. 23, p. 1-17, 2008.

FREIRE, Pollianna de Fátima Santos. Poéticas do Desterro: memórias ancestrais e tradição literária em Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo. Abriu: estudos de textualidade do Brasil, Galicia e Portugal, n. 9, p. 73-94, 2020.

HOOKS, Bell. Linguagem: ensinar novas paisagens/novas linguagens. Revista Estudos Feministas, v. 16, p. 857-864, 2008.

NOGUEIRA, B. Izildinha. Significações do Corpo Negro. Tese de Doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano. São Paulo, Universidade de São Paulo, 1998.

RIBEIRO, Djamila. Lugar de fala. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019.

PITAS, Janaina Rodrigues. Escrevivências de Carolina Maria de Jesus: o enlace entre o conhecimento histórico e a Literatura Afro-brasileira.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. 2012. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

SOUZA, Florentina da Silva. Afro-descendência em cadernos negros e jornal do MNU. 1 reimp. Minas Gerais. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

SILVA, Petronilha Beatriz G. Aprender, ensinar e relações: Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil. Educação, p. 489-506.

SANTOS, Sales Augusto dos. A Lei nº 10.639/03 como fruto da luta antirracista do Movimento Negro. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal, v. 10, n. 03, p. 21-37, 2005.

SANTOS, José Francisco. “Mama África”? Ligações Brasil e Angola. In: Cadernos de África Contemporânea | Vol.1 | Nº. 2 | Ano 201808 | p. 173-186.

Publicado

2024-11-28

Cómo citar

SILVA, G. da C. Entre o Epistemicídio e o Perigo de uma História Única nas Escolas. Revista Coletivo SECONBA, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 241–251, 2024. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/seconba/article/view/22068. Acesso em: 4 dic. 2024.