A criação literária e o cotidiano
DOI:
https://doi.org/10.30620/p.i..v10i1.9342Resumo
Este texto faz parte de uma pesquisa de doutoramento, em que analisamos aspectos do cotidiano e representações culturais em romances e crônicas de Machado de Assis e de Lima Barreto, correspondendo, portanto, ao espaço da cidade do Rio de Janeiro, entre os anos de 1881 e 1922. Neste momento, nosso objetivo é tão-somente desenvolver uma exposição/análise do argumento teórico que norteará a investigação. Com isso, manteremos um diálogo com a bibliografia de referência que trata sobre o cotidiano na concepção epistemológica (LUKÁCS, 1965, 1968; HELLER, 2008), e como objeto de análise para a compreensão da história (PRIORE, 1997; MATOS, 2002; CERTEAU, 2008; LANA, 2008). Logo, discutiremos o modo como o romance transfigura a realidade em ficção. Nesse sentido, o texto literário (sem negar sua função poética ou ficcional, que equivale a representar um mundo do ponto de vista estético) possibilita, devido à sua capacidade de plasmar uma complexidade de temas relacionados à realidade cotidiana das pessoas, vários recortes para o estudioso desenvolver relações com a vida social e com elementos históricos e culturais. Por isso, pode servir como uma fonte documental para o historiador desenvolver uma interpretação segura de acontecimentos passados, desde que ele faça as devidas relações com outras fontes e/ou a historiografia do assunto em interesse.
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