Por um Brasil de mais leitores: o que os feminismos têm a ver com isso?
DOI:
https://doi.org/10.30620/p.i..v10i1.9330Resumo
Nas últimas décadas, a democratização do ensino no Brasil realizou avanços significativos em todos os níveis; no entanto, os indicadores de compreensão leitora dos egressos da escola e o alarmante número de analfabetos funcionais são desanimadores. Neste artigo discutimos a importância da literatura de autoria feminina, assim como a de outros grupos sociais antes ignorados, para a formação não só de mais leitores, mas de leitores mais diversos. Tratamos do conceito de letramento literário de Rildo Cosson (2006) e da literatura como direito básico do ser humano, fundamental para a saúde social e cidadã, segundo Antonio Candido (2004). Abordamos o surgimento dos Estudos Culturais e a influência dos feminismos, enquanto movimento social e teoria crítica, como um dos pilares que sustentam os novos paradigmas culturais. Na abordagem teórica dos Estudos Culturais, revisitamos os textos de Stuart Hall (2003; 2011) e, na análise do panorama da crítica histórica à produção literária brasileira, observamos os argumentos de Rita Terezinha Schmidt (2008) e a pesquisa de Regina Dalcastagnè (2005). Analisamos como as vozes literárias até então silenciadas são muito mais representativas do resultado histórico da nação e que, mesmo distantes do mercado editorial, sempre compuseram o povo e a cultura brasileira.
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