Experiência identitária trans e inteligibilidade social em A Confissão, de Bernardo Santareno

Autores

  • Solange S. Santana
  • Márcio Ricardo Coelho Muniz

DOI:

https://doi.org/10.30620/p.i..v6i1.3226

Resumo

Neste artigo, utilizamos o texto dramático A confissão, de Bernardo Santareno (1920-1980), para estudo de questões de gênero, identidade e inteligibilidade social. Por meio da trajetória da personagem Françoise, enunciada no texto como travesti, o dramaturgo português põe em pauta a questão trans e os dispositivos regulatórios de instituições sociais, utilizados para consolidar a matriz cultural heteronormativa. Tais investimentos buscam reiterar o sistema binário de gênero, impedindo que sujeitos como Françoise tenham visibilização, conquistem inteligibilidade social e sejam respeitados em sua diferença.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2017-02-12

Como Citar

SANTANA, S. S.; MUNIZ, M. R. C. Experiência identitária trans e inteligibilidade social em A Confissão, de Bernardo Santareno. Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Laboratório de Edição Fábrica de Letras - UNEB, v. 6, n. 1, p. 69–95, 2017. DOI: 10.30620/p.i.v6i1.3226. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/pontosdeint/article/view/3226. Acesso em: 22 dez. 2024.