E se eu fosse uma lôka puta travesti?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30620/pdi.v11n2.p361

Palavras-chave:

Puta, Lôka, Autobiografia

Resumo

O presente artigo tem como objetivo dar potência à lôka puta travesti Amara Moira, a partir das narrativas extraídas de sua obra E se eu fosse puta, 2018, que é um modelo potente para a subjetivação da loucura de uma puta travesti dentro de uma narrativa autobiográfica. Apresenta uma análise de uma narrativa de si, a qual explicita as dissidências sexuais e de gênero e sua necessária transgressão à heterocisnormatividade, trazendo corpos que expõem suas loucuras, seus desejos, suas alegrias e prazeres.

[Recebido em: 29 jul. 2021 – Aceito em: 30 out. 2021]

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Biografia do Autor

Olinson Coutinho Miranda, Instituto Federal Baiano - IF/Baiano

Possui graduação em Letras – Português e Inglês pela Universidade do Estado da Bahia (2005) e mestrado em Crítica Cultural pela Universidade do Estado da Bahia (2014). Atualmente é efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano e faz doutorado em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia (2020) Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Letras, atuando principalmente nos seguintes temas: teoria queer, estudos críticos da cultura e sexualidades.

Djalma Thürler, Universidade Federal da Bahia - UFBA

É especialista em gestão e políticas culturais pela Universidade de Girona (ESP). Investigador Pleno do CULT – Centro de Pesquisa Multidisciplinar em Cultura, da UFBA, Investigador Associado do CLAEC – Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura e Investigador Colaborador do ILCML – Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, da Universidade do Porto (Portugal). É diretor artístico e dramaturgo da ATeliê voadOR Teatro (http://www.atelievoadorteatro.com.br). Possui estágio de Pós-Doutoramento em Literatura e Crítica Literária pela PUC São Paulo. É Professor permanente do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade e Professor Associado II do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências (IHAC) da Universidade Federal da Bahia. É Doutor em Letras com estudos nas áreas de Literatura Brasileira e Teatro (UFF), Mestre em Ciência da Arte (UFF) e Bacharel em Artes Cênicas e em Pedagogia, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO). É Vice-Coordenador do NuCuS – Núcleo de Pesquisa e Extensão em Cultura e Sexualidade (UFBA) e atual Coordenador Adjunto Acadêmico da Câmara II - Sociais e Humanidades, da Área Interdisciplinar da CAPES. Integrante dos GTs Homocultura e Linguagens (ANPOLL), Arte y Política (CLACSO), Gênero, Violências, Cultura Interseccionalidade e(m) Direitos Humanos (CONINTER).

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Publicado

2021-12-28

Como Citar

MIRANDA, O. C.; THÜRLER, D. E se eu fosse uma lôka puta travesti?. Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Laboratório de Edição Fábrica de Letras - UNEB, v. 11, n. 2, p. 361–380, 2021. DOI: 10.30620/pdi.v11n2.p361. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/pontosdeint/article/view/14398. Acesso em: 27 dez. 2024.