E se eu fosse uma lôka puta travesti?
DOI:
https://doi.org/10.30620/pdi.v11n2.p361Palavras-chave:
Puta, Lôka, AutobiografiaResumo
O presente artigo tem como objetivo dar potência à lôka puta travesti Amara Moira, a partir das narrativas extraídas de sua obra E se eu fosse puta, 2018, que é um modelo potente para a subjetivação da loucura de uma puta travesti dentro de uma narrativa autobiográfica. Apresenta uma análise de uma narrativa de si, a qual explicita as dissidências sexuais e de gênero e sua necessária transgressão à heterocisnormatividade, trazendo corpos que expõem suas loucuras, seus desejos, suas alegrias e prazeres.
[Recebido em: 29 jul. 2021 – Aceito em: 30 out. 2021]
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