Uma escrita das Memórias do cárcere: devir com a história, devir com Kafka

Autores

  • Jairo de Oliveira Ramos

DOI:

https://doi.org/10.30620/p.i..v1i1.1434

Palavras-chave:

Memória, Devir, História, Ficção, Prisão

Resumo

Trata-se, primeiramente, de estabelecer uma interpretação enviesando uma potência teórica das Memórias do cárcere, procurando pensar uma possível construção conceitual dessa obra para possibilitar, além de uma crítica da linguagem, devires que circulam pelo grafismo magro, pelas “pontes” e “abismos” que se ramificam na malha narrativa. Por isso, o enlace entre ficção e história sem os seus aprisionamentos discursivos e disciplinares, mas “umbilicados”, possibilitam experimentar, nas Memórias do cárcere, um labirinto ficcional, uma polissemia intertextual, arruinando tudo que é sólido e rijo. Posteriormente, pensar a ficção kafkiana enquanto ferramenta interpretativa para descentrar o texto de Graciliano na medida em que desenhe outra cartografia cultural nas linhas das Memórias do cárcere.

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Publicado

2011-06-30

Como Citar

RAMOS, J. de O. Uma escrita das Memórias do cárcere: devir com a história, devir com Kafka. Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Laboratório de Edição Fábrica de Letras - UNEB, v. 1, n. 1, p. 109–141, 2011. DOI: 10.30620/p.i.v1i1.1434. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/pontosdeint/article/view/1434. Acesso em: 23 dez. 2024.