Literatura, loucura e autoria feminina: Maura Lopes Cançado em sua autorrepresentação da escritora louca

Autores

  • Gislene Maria Barral Lima Felipe da Silva

DOI:

https://doi.org/10.30620/p.i..v1i1.1432

Palavras-chave:

Autorrepresentação literária, Literatura brasileira, Criação literária, Loucura e literatura

Resumo

Este artigo analisa a obra Hospício é Deus (1965), de Maura Lopes Cançado, na qual se apresenta uma perspectiva feminina sobre a insanidade a partir da autorrepresentação de uma escritora louca. Além de peça de inegável qualidade estética, a obra em estudo carrega em si uma elevada carga de subversão porque lida com a desestruturação da estabilidade do universo patriarcal e põe em questão não apenas os pressupostos da lógica racional, mas sobretudo os valores literários canonizados, ao acolher e legitimar a voz de uma minoria durante muito tempo silenciada. Ao extrapolar o espaço da interioridade e atingir o campo da cultura, a obra se reveste de valor literário e político.

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Publicado

2011-06-30

Como Citar

DA SILVA, G. M. B. L. F. Literatura, loucura e autoria feminina: Maura Lopes Cançado em sua autorrepresentação da escritora louca. Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Laboratório de Edição Fábrica de Letras - UNEB, v. 1, n. 1, p. 87–100, 2011. DOI: 10.30620/p.i.v1i1.1432. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/pontosdeint/article/view/1432. Acesso em: 23 dez. 2024.