Literatura, loucura e autoria feminina: Maura Lopes Cançado em sua autorrepresentação da escritora louca
DOI:
https://doi.org/10.30620/p.i..v1i1.1432Palavras-chave:
Autorrepresentação literária, Literatura brasileira, Criação literária, Loucura e literaturaResumo
Este artigo analisa a obra Hospício é Deus (1965), de Maura Lopes Cançado, na qual se apresenta uma perspectiva feminina sobre a insanidade a partir da autorrepresentação de uma escritora louca. Além de peça de inegável qualidade estética, a obra em estudo carrega em si uma elevada carga de subversão porque lida com a desestruturação da estabilidade do universo patriarcal e põe em questão não apenas os pressupostos da lógica racional, mas sobretudo os valores literários canonizados, ao acolher e legitimar a voz de uma minoria durante muito tempo silenciada. Ao extrapolar o espaço da interioridade e atingir o campo da cultura, a obra se reveste de valor literário e político.
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