A ESCRITA FEMININA DO PÓS-GUERRA NO ‘GRUPO 47’: ILSE AICHINGER E INGEBORG BACHMANN

Autori

  • Gabriela Gomes de Oliveira Universidade de Colônia (Alemanha)

DOI:

https://doi.org/10.53500/missangas.v2i3.12969

Parole chiave:

Grupo 47, Ilse Aichinger, Ingeborg Bachmann, Memória

Abstract

A literatura de língua alemã produzida a partir do fim da Segunda Guerra Mundial encontra-se estritamente ligada aos acontecimentos sociais da época. Refletir acerca da produção intelectual do pós-guerra é também um trabalho de análise da história e, nesse contexto, associações como o Grupo 47 são de extrema relevância. É objetivo deste artigo apresentar alguns caminhos que levaram ao surgimento do grupo e apontar algumas de suas contribuições para a literatura. Propõe-se igualmente a investigar a produção literária de duas escritoras austríacas que fizeram parte do Grupo 47: Ilse Aichinger e seu romance Die größere Hoffnung (A Esperança Maior) e Ingeborg Bachmann e o conto Jugend in einer österreichischen Stadt (Juventude em uma cidade austríaca). Compreender como aspectos da história do nacional-socialismo se fazem presentes nas obras das duas autoras a partir de perspectivas distintas, mas que por vezes se interligam, parece contribuir para os estudos que se ocupam das temáticas da guerra e da memória.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Riferimenti bibliografici

AICHINGER, Ilse. Die größere Hoffnung. Frankfurt am Main: Ed. Fischer Taschenbuch, 1991.
ARNOLD, Heinz Ludwig. Die Gruppe 47. Hamburg: Ed. Rowohlt, 2004.
BRAESE, Stephan. Gruppe 47. In: FISCHER, Torben; LORENZ, Matthias N. (Orgs.). Lexikon der „Vergangenheitsbewältigung“ in Deutschland: Debatten- und Diskursgeschichte des Nationalsozialismus nach 1945. Bielefeld: Ed. Transcript, 2007. p. 116-119.
BRIEGLEB, Klaus. Mißachtung und Tabu: eine Streitschrift zur Frage: „Wie antisemitisch war die Gruppe 47?“ Berlim: Ed. Philo, 2003.
GEHLE, Holger. Auschwitz in der Prosa Ingeborg Bachmanns. In: BRAESE, Stephan et al. (Orgs.). Deutsche Nachkriegsliteratur und der Holocaust. Frankfurt: Ed. Campus, 1998. p. 183-196.
HILBERG, Raul. Die Vernichtung der europäischen Juden. Berlim: Ed. Fischer, 1990.
INGEBORG, Bachmann. Sämtliche Erzählungen. Munique: Ed. Piper, 2003.
LENNOX, Sarah. The Politics of Reading. A Half Century of Bachmann Reception. In: SAUL, Nicholas; SCHMIDT, Ricarda (Orgs.). Literarische Wertung und Kanonbildung. Würzburg: Ed. Königshausen u. Neumann, 2007. p. 151-162.
LITERATURKRITIK. Weibliche Stimmen in der Erfolgsphase der Gruppe 47. Disponível em: <https://literaturkritik.de/wiebke-lundius-ueber-die-frauen-in-der-gruppe-47,23869.html>. Acesso em: 24/09/2021.
LORENZ, Hilke. Kriegskinder: Das Schicksal einer Generation. Munique: Ed. List, 2003.
SCHMITT, Elise. Literatura alemã pós-guerra: o Grupo 47 e a representação social em Heinrich Böll e Günter Eich. 2012. 129 f. Dissertação (Mestrado em Linguagem e Sociedade) - Universidade Estadual do Oeste do Parana, Cascavel, 2012.
SEBALD, W. G. Guerra aérea e literatura: com ensaio sobre Alfred Andersch. Tradução de Carlos Abbenseth e Frederico Figueiredo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

TÖLLER, Ursula. Erinnern und Erzählen. Studie zu Ingeborg Bachmanns Erzählband „Das dreißigste Jahr“. Berlim: Ed. S + W Steuer- und Wirtschaftsverlag, 1998.

WOLF, Christa, Hilke. Kindheitsmuster. Berlim: Ed. Suhrkamp, 2012.

Pubblicato

2021-12-20