HISTÓRIA, POLÍTICA E SOCIEDADE: UMA ANÁLISE TEMÁTICA DAS LITERATURAS AFRICANAS PÓS-COLONIAIS
DOI :
https://doi.org/10.53500/msg.v2i2.11989Mots-clés :
Pós-colonialismo, Literatura Africana, RomanceRésumé
Este artigo analisa um conjunto de obras representativas das literaturas africanas pós-coloniais, a partir de recortes temáticos que transitam entre a história e a política das sociedades africanas. O trabalho apresenta uma série de leituras críticas sobre as obras O melhor tempo é o presente (2014) de Nadine Gordimer, Um Grão de Trigo (2015) de Ngugi Wa Thiong’o, O Planalto e a Estepe (2009) de Pepetela e Elizabeth Costello (2004) de J. M. Coetzee, a fim de apontar os grandes temas dessas literaturas, com destaque à questão colonial e seus desdobramentos no presente, a história política das nações africanas e a discriminação racial, como elementos fundamentais para se compreender o universo literário africano.
Téléchargements
Références
BOEHMER, E. Colonial and postcolonial literature: migrant metaphors. 2. ed. Oxford: Oxford University, 2005.
BONNICI, Thomas. Introduction to the study of post-colonial literatures. Mimesis, Bauru, v. 19, n. 1, p. 07-23, 1998.
CARBONIERI, Divanize. FREITAS, João F. SILVA, Sheila D. Rumos do romance africano de língua inglesa na contemporaneidade. Revista Investigações. v. 26 n.1, 2013.
COETZEE, John Maxwell. Elizabeth Costello. São Paulo: Companhia de letras, 2004.
GORDIMER, Nadine. O melhor tempo é o presente. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
JULIEN, Eileen. African Literature in Comparative Perspective. Comparative and general literature. v.43, p. 15-24, 1995.
KANTER, Marcelo de Mello. A política externa e integração da África Oriental: um estudo sobre Uganda, Tanzânia e Quênia. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Ciências Econômicas, Porto Alegre, 2015.
MATA, Inocência. Literaturas em português: encruzilhadas atlânticas. Revista Via Atlântica, nº25, 59-82, São Paulo, jul.,2014.
MENEZES, Maria Paula. Os sentidos da descolonização: uma análise a partir de Moçambique. Catalão, v. 16, n. 1, p. 26-44, 2016.
NKOSI, L. Tasks and Mask: Themes and Styles of African Literature. Oxford: Longman, 1981.
OJAIDE, Tanure. Modern African Literature and Cultural Identity. African Studies Review, v. 35, Number 3, December, 1992 pp. 43-57.
OLIVEIRA, Adilson V. Literatura e política: as contradições do socialismo em “O planalto e a estepe”. Revista Ecos vol. 16, Ano XI; nº 01, 2014.
OLIVEIRA, Adilson V.; PIOVEZAN, Vitória; ALMEIDA, Thaís F.; BERSANI, Ana Cássia; PINHEIRO, Karen. Literaturas africanas: a história na composição narrativa. Revistas África[s] v. 5, n. 9, 2019, p.134-153
OLIVEIRA, Bruno R. Ngugi Wa Thiong’o: o percurso de um intelectual africano e a história do Quênia (1964-1985). MÉTIS: história & cultura. p. 205-228, jan./jun. 2018.
PAWLICKI, Marek. Perspectives on Past and Present Realities: Nadine Gordimer’s Voice on Social and Political Problems in South Africa. Kultura i Polityka, n. 15, p. 173-186, 2013.
PEPETELA. O planalto e a estepe. 1ªed. São Paulo: Leya, 2009.
PHELPS, Norm. Rhyme, Reason, and Animal Rights: Elizabeth Costello’s Regressive View of Animal Consciousness and its Implications for Animal Liberation. Journal for Critical Animal Studies, V. 6, n. 1, 2008.
RIESZ, J. De la littérature coloniale à la littérature africaine: pretextes, contextes, intertextes. Paris: Karthala, 2007.
ROSENFIELD, Kathrin. Coetzee e a censura: o ético na perspectiva do escritor. Revista Intuitio. Porto Alegre, v. 7, p. 05-16, 2014.
SALGADO, T.; SEPÚLVEDA, M. do C. África e Brasil: letras e laços. Rio de Janeiro: Atlântica, 2000.
SOYINKA, Wole. Indanre and other poems. London: Eyre Methuen, 1967.
SPIVAK, Gayatri. Quem reivindica a alteridade. In: HOLANDA, Heloisa.B. de (Org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. p. 53-75.
THIONG’O, Ngugi wa. Um grão de trigo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.
Téléchargements
Publié-e
Numéro
Rubrique
Licence
Os artigos publicados na revista Missangas são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, o pensamento dos editores.