ENTRE A SÁTIRA E A EPÍSTOLA: A HIBRIDIZAÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS NAS CARTAS CHILENAS
A HIBRIDIZAÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS NAS CARTAS CHILENAS
DOI:
https://doi.org/10.53500/missangas.v2i3.12849Palabras clave:
Géneros textuales. Letras chilenas. Hibridación de géneros. Género satírico. género epistolarResumen
A literatura especializada, em geral, designa o trabalho creditado a Tomás Antônio Gonzaga ao gênero satírico, mesmo antevendo-se o indicativo do título, cartas. Contudo, ao analisarmos mais de perto a obra e os demais aspectos que a compõe percebemos delimitações de outros gêneros textuais como o epistolar, e até mesmo a crônica e o histórico-documental. O presente trabalho visa analisar a presença do gênero satírico nas Cartas Chilenas e sua coexistência com o gênero epistolar na obra de Gonzaga. Partindo da reflexão de ambos os gêneros, faremos uma análise da sátira e da epístola para, a partir da conceituação de ambos os gêneros, apresentar a hibridização como fenômeno que se aplica ao nosso objeto.
Descargas
Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Citas
ACADÊMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Biografia: Tomás Antônio Gonzaga. Disponível em: <http://www.academia.org.br/academicos/tomas-antonio-gonzaga/biografia>. Acesso em: 20 nov. 2018.
ANDRADE, Mário de. Querida Henriqueta: cartas de Mário de Andrade a Henriqueta Lisboa. Edição preparada por padre Lauro Palú. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.
BETTIOL, Maria Regina Barcelos. Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoria. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 65, p. 227-236, dez. 2016.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. 6. ed. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 2000. v. 1, 1750-1836.
DELL’ISOLA, Regina L. Péret. Gêneros híbridos: contornos difusos?. In: ANAIS DO EVENTO PG LETRAS 30 ANOS. v. 1, 18 e 19 de dezembro de 2006. p. 66-80.
FERREIRA, Delson Gonçalves. As “Cartas Chilenas”: retrato de uma época. Belo Horizonte: UFMG, 1987.
FERREIRA, Delson Gonçalves. As Cartas Chilenas e a Inconfidência Mineira. Anál . e Conj., Belo Horizonte, v. 4, n. 2 e 3, maio/dez. 1989. Disponível em: <http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=29782>.
FERRETTI-SOARES, Vanessa Arlésia de Souza; BONINI, Adair. Gênero e prática social: como a Rede Globo inventa uma identidade positiva através do programa “O Sagrado”. In: SOUZA, Sweder; SOBRAL, Adali. Gêneros, entre o texto e o discurso: questões conceituais e metodológicas. Campinas: Mercado das Letras, 2016.
FOUCAULT, Michel. A escrita de si. In: O que é um autor?. Lisboa: Passagens, 1992. p. 129-160. Disponível em: <http://eps.otics.org/material/entrada-outras-ofertas/livros/a-escrita-de-si-michel-foucault>. Acesso em: 22 nov. 2018.
GONZAGA, Tomás Antônio. Cartas Chilenas. São Paulo: Martin Claret, 2002.
HESPANHA, António Manuel. As vésperas do Leviathan: instituições e poder político, Portugal (século XVII). Coimbra: Almedina, 1994.
HESPANHA, António Manuel. História das instituições: épocas medieval e moderna. Coimbra: Livraria Almedina, 1982.
JÚDICE, Nuno. Introdução. In: MONTESQUIEU. Cartas persas. Lisboa: Tinta da China, 2015.
KOHLRAUSCH, R.; ZUCCHI, V. Apresentação: gênero epistolar. Letrônica, Porto Alegre, v. 8, n. 1, p. 148-155, jan./jun. 2015.
LAPA, Manuel Rodrigues. As “Cartas Chilenas”: um problema histórico e filológico. Prefácio de Afonso Pena Jr. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1958.
LIMA, Marcelo Fernando de; NASCIMENTO, Naira de Almeida. As Cartas Chilenas e as Cartas Marruecas: entre o apelo iluminista e a tradição ibérica. Acta Scientiarum. Language and Culture, Maringá, v. 39, n. 3, p. 291-301, jul./set., 2017. Disponível em: <http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciLangCult/article/download/31532/pdf_1>. Acesso em: 25 set. 2018.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/133018/mod_resource/content/3/Art_Marcuschi_G%C3%AAneros_textuais_defini%C3%A7%C3%B5es_funcionalidade.pdf>. Acesso em: 14 out. 2018.
MONTESQUIEU. Cartas persas. Lisboa: Tinta da China, 2015.
NICODEMO, Thiago Lima. Gosto de sedição: Sérgio Buarque de Holanda, Manuel Bandeira e a autoria das Cartas Chilenas. Revista de História, n. 151, p 29-51, jul./dez. 2004.
OTTONI, Maria Aparecida Resende. Gêneros textuais/discursivos: um debate teórico. Disponível em: <http://www.leffa.pro.br/tela4/Textos/Textos/Anais/SIGET_III/artigos/Ottoni.pdf>. Acesso em: 15 out, 2018.
SIQUEIRA, Caroline de. Gênero epistolar e marcas linguísticas de polidez em cartas institucionais: um estudo de caso sincrônico e diacrônico. Dissertação (Mestrado) –Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, 2013.
SOARES, Carolline da Silva. O gênero epistolar na antiguidade: a importância das cartas de Cipriano para a história do cristianismo norte africano (Século III D.C.). Revista História e Cultura, Franca, v. 2, n. 3, especial, p. 199-215, 2013.
SOETHE, Paulo Astor. Sobre a sátira: contribuições da teoria literária alemã na década de 60. Fragmentos, Florianópolis, v. 7 n. 2, p. 7-27 jan./jun. 1998.
VERMEERSCH, Paula Ferreira. Dirceu de Marília: a interpretação da lírica de Gonzaga por Antônio Candido. Disponível em: <http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/d00003.htm>. Acesso em: 30 nov. 2018.
ANDRADE, Mário de. Querida Henriqueta: cartas de Mário de Andrade a Henriqueta Lisboa. Edição preparada por padre Lauro Palú. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.
BETTIOL, Maria Regina Barcelos. Mário de Andrade e a especificidade do gênero epistolar: o esboço de uma teoria. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 65, p. 227-236, dez. 2016.
CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. 6. ed. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 2000. v. 1, 1750-1836.
DELL’ISOLA, Regina L. Péret. Gêneros híbridos: contornos difusos?. In: ANAIS DO EVENTO PG LETRAS 30 ANOS. v. 1, 18 e 19 de dezembro de 2006. p. 66-80.
FERREIRA, Delson Gonçalves. As “Cartas Chilenas”: retrato de uma época. Belo Horizonte: UFMG, 1987.
FERREIRA, Delson Gonçalves. As Cartas Chilenas e a Inconfidência Mineira. Anál . e Conj., Belo Horizonte, v. 4, n. 2 e 3, maio/dez. 1989. Disponível em: <http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=29782>.
FERRETTI-SOARES, Vanessa Arlésia de Souza; BONINI, Adair. Gênero e prática social: como a Rede Globo inventa uma identidade positiva através do programa “O Sagrado”. In: SOUZA, Sweder; SOBRAL, Adali. Gêneros, entre o texto e o discurso: questões conceituais e metodológicas. Campinas: Mercado das Letras, 2016.
FOUCAULT, Michel. A escrita de si. In: O que é um autor?. Lisboa: Passagens, 1992. p. 129-160. Disponível em: <http://eps.otics.org/material/entrada-outras-ofertas/livros/a-escrita-de-si-michel-foucault>. Acesso em: 22 nov. 2018.
GONZAGA, Tomás Antônio. Cartas Chilenas. São Paulo: Martin Claret, 2002.
HESPANHA, António Manuel. As vésperas do Leviathan: instituições e poder político, Portugal (século XVII). Coimbra: Almedina, 1994.
HESPANHA, António Manuel. História das instituições: épocas medieval e moderna. Coimbra: Livraria Almedina, 1982.
JÚDICE, Nuno. Introdução. In: MONTESQUIEU. Cartas persas. Lisboa: Tinta da China, 2015.
KOHLRAUSCH, R.; ZUCCHI, V. Apresentação: gênero epistolar. Letrônica, Porto Alegre, v. 8, n. 1, p. 148-155, jan./jun. 2015.
LAPA, Manuel Rodrigues. As “Cartas Chilenas”: um problema histórico e filológico. Prefácio de Afonso Pena Jr. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1958.
LIMA, Marcelo Fernando de; NASCIMENTO, Naira de Almeida. As Cartas Chilenas e as Cartas Marruecas: entre o apelo iluminista e a tradição ibérica. Acta Scientiarum. Language and Culture, Maringá, v. 39, n. 3, p. 291-301, jul./set., 2017. Disponível em: <http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciLangCult/article/download/31532/pdf_1>. Acesso em: 25 set. 2018.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/133018/mod_resource/content/3/Art_Marcuschi_G%C3%AAneros_textuais_defini%C3%A7%C3%B5es_funcionalidade.pdf>. Acesso em: 14 out. 2018.
MONTESQUIEU. Cartas persas. Lisboa: Tinta da China, 2015.
NICODEMO, Thiago Lima. Gosto de sedição: Sérgio Buarque de Holanda, Manuel Bandeira e a autoria das Cartas Chilenas. Revista de História, n. 151, p 29-51, jul./dez. 2004.
OTTONI, Maria Aparecida Resende. Gêneros textuais/discursivos: um debate teórico. Disponível em: <http://www.leffa.pro.br/tela4/Textos/Textos/Anais/SIGET_III/artigos/Ottoni.pdf>. Acesso em: 15 out, 2018.
SIQUEIRA, Caroline de. Gênero epistolar e marcas linguísticas de polidez em cartas institucionais: um estudo de caso sincrônico e diacrônico. Dissertação (Mestrado) –Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, 2013.
SOARES, Carolline da Silva. O gênero epistolar na antiguidade: a importância das cartas de Cipriano para a história do cristianismo norte africano (Século III D.C.). Revista História e Cultura, Franca, v. 2, n. 3, especial, p. 199-215, 2013.
SOETHE, Paulo Astor. Sobre a sátira: contribuições da teoria literária alemã na década de 60. Fragmentos, Florianópolis, v. 7 n. 2, p. 7-27 jan./jun. 1998.
VERMEERSCH, Paula Ferreira. Dirceu de Marília: a interpretação da lírica de Gonzaga por Antônio Candido. Disponível em: <http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/d00003.htm>. Acesso em: 30 nov. 2018.
Descargas
Publicado
2021-12-20
Número
Sección
Artigos
Licencia
Os artigos publicados na revista Missangas são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, o pensamento dos editores.
