A SISTEMÁTICA DO RACISMO E DA DEMOCRACIA RACIAL A PARTIR DA CONSCIÊNCIA E MEMÓRIA DE RESISTÊNCIA EM POEMAS DE AROLDA FIGUERÊDO E ELIZA METZKER

THE SYSTEMATIC OF RACISM AND RACIAL DEMOCRACY FROM THE CONSCIOUSNESS AND MEMORY OF RESISTANCE IN POEMS BY AROLDA FIGUERÊDO AND ELIZA METZKER

Authors

DOI:

https://doi.org/10.53500/missangas.v3i7.17045

Keywords:

Racism; Conscience; Black Experience; (Re)signification

Abstract

Abstract: This research was based on studies and discussions in the Grupo de Estudos de Vida e Obra de Negros e Negras na Contemporaneidade – GEVONC, in which we reverberate the (re)affirmation and (re)signification of black identity in contemporary times from categorical perspectives on racism, whitening and racial democracy, considering the process of awareness and memory as propelling elements for overcoming this racism imbricated in the Brazilian sociopolitical and cultural experience. For this moment, we outline as the main objective to recognize how the affirmation and resignification of black identity in contemporary times is manifested in the metaphorical representations of the poems by Arolda Maria Figuerêdo and Eliza Metzker, in which they play relevant political and social roles, especially in city spaces. The research is bibliographic and qualitative, in which a case study was observed, through the analysis of narratives of episodes of an Afro-Brazilian experience, in dialogue with a bibliographic study of post and decolonialist epistemologies by authors such as Francisco Bethencourt (2018), Nilma L. Gomes (2007), Lélia Gonzalez (2020), Kabegele Munanga (2016) and Abdias Nascimento (2016 and 2019). Here, we consider that, despite the negative processes in which black subjects were placed as victims of various historical violence, it is possible to (re)affirm and (re)signify positive representations, in which black men and women play relevant political and social roles, especially in city spaces.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Aline Santos de Brito Nascimento, Universidade do Estado da Bahia

Doutora em Letras - Literatura pela Universidade Federal do Espírito Santo (2017), Mestre em Cultura & Turismo - Interinstitucional por Universidade Estadual de Santa Cruz e Universidade Federal da Bahia (2003), Especialista em Literaturas de Língua Portuguesa (2001) e Licenciada em Letras e Artes pela Universidade Estadual de Santa Cruz (1999). Professora Adjunta da Universidade do Estado da Bahia, Docente do Quadro Permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras - DEDC X/UNEB. Pesquisadora nas áreas de Letras, literatura, metodologia da pesquisa, produção de texto, língua inglesa, cultura, música e revisão textual. Membro do Grupo de Pesquisa GEICEL - Grupo de Estudos Interdisciplinares em Cultura, Educação e Linguagens e GEVONC - Grupo de estudos em Negros e Negras na Contemporaneidade.

Juciene Silva de Souza Nascimento, Universidade do Estado da Bahia

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Mestre em Literatura e Diversidade Cultural pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade Adventista da Bahia (FADBA) e graduada em Letras com Espanhol pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É professora/pesquisadora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/ Campus X), atuando na Graduação em Letras e no curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Letras - PPGL. Faz parte do Grupo de Pesquisa CONEXÕES: CULTURA E EDUCAÇÃO (UNEB/Campus XVIII), atuando na linha de pesquisa 01: Minorias, diversidades e resistências e da linha 02: Saberes culturais e processos formativos ; e do Grupo de Pesquisas em Linguagens, Poder e Contemporaneidade - GELPOC, atuando nas linhas de pesquisa Estudos decoloniais, subalternidades e Poder. Atualmente, coordena o Grupo de Estudos em Vida e Obra de Negros e Negras na Contemporaneidade - GEVONC, trabalhando na área de Educação das Relações Étnico-Raciais, Formação docente, Literatura, Memória e Representações Identitárias.

References

BETHENCOURT, Francisco. Racismos: das cruzadas ao século XX. Trad. Luís Oliveira Santos e João Quina Edições. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Trad. Sebastião Nascimento e Raquel Camargo. São Paulo: UBU Editora, 2020.

FIGUERÊDO, A. M. S. Uma Pitada de Poesia de Mulher. São Paulo: Lura Editorial, 2021. v. 200. 92 p.

GOMES, Nilma Lino. Trajetórias escolares, corpo negro e cabelo crespo: reprodução de estereótipos ou ressignificação cultural? In: BRASIL. Educação como exercício de diversidade. Brasília: UNESCO, MEC, ANPED, 2007.

GONZÁLEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Org. Flávia Rios e Márcia Lima. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

METZKER, Eliza Maria da Silva. Sobre(vivências). Maringá: Vizeu, 2022.

MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O negro no Brasil de hoje. 2. ed. São Paulo: Global, 2016.

NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. 3 ed. São Paulo: Perspectivas, 2016.

______. O quilombismo: documentos de uma militância pan-africanista. 3. ed. São Paulo: Editora Perspectiva; Rio de Janeiro: Ipeafro, 2019.

NASCIMENTO, Juciene Silva de Sousa. Apresentação. In: FIGUERÊDO, A. M. S. Uma pitada de poesia de mulher. São Paulo: Lura Editorial, 2021. v. 200. 92 p.

NASCIMENTO, Juciene Silva de Sousa; BOTTON, J. B. Que faço com minha cara negra? Revista Espaço Acadêmico, 21(230), 142-153. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/60362.Acesso em: 15 fev. 2022.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia dos saberes. In: Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

Downloads

Published

2023-07-20

Issue

Vol. 4 No. 7 (2023): Missangas: Estudos em Literatura e Linguística

Section

Artigos

License

Os artigos publicados na revista Missangas são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, o pensamento dos editores.