PREFERÊNCIA PELA LIQUIDEZ DOS BANCOS NO BRASIL: UMA INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA COM DADOS EM PAINEL DINÂMICO
DOI:
https://doi.org/10.18028/rgfc.v3i2.259Palabras clave:
bancos, preferência pela liquidez, painel dinâmicoResumen
No exercício de suas atividades de intermediador financeiro, os bancos aplicam os recursos captados em ativos financeiros de maior ou menor liquidez, com consequente impacto na rentabilidade, gerando, segundo a Teoria da Preferência pela Liquidez, um trade-off entre liquidez e rentabilidade. Sob essa perspectiva o objetivo desse artigo é melhor compreender o comportamento dos bancos no Brasil quanto às escolhas e formação dos portfólios ativos, mediante investigação empírica através de estimação dinâmica com o estimador GMM-SYS em dados organizados em painel com 104 bancos que atuaram no Brasil entre 2000 e 2011. Os resultados encontrados no presente estudo contribuem para a melhor compreensão acerca de comportamentos e elementos associados às escolhas de alocação de ativos das instituições financeiras no Brasil, à medida que se identifica, além da persistência das posições ativas dos bancos, as relações entre a personalidade jurídica privada e nacionalidade estrangeira dos bancos com o maior grau de preferência por liquidez, bem como as evidências de comportamento mais conservador na formação dos portfólios ativos por parte das menores instituições e daquelas menos capitalizadas. As variáveis macroeconômicas, PIB e Juros, também se mostraram influentes sobre a configuração das aplicações dos bancos no Brasil.
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