CERTIFICAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO EM PORTUGAL: UMA PERSPETIVA QUALITATIVA

Autores

  • Manuel Teles Fernandes Gestão Total, Lda. Av. Prof Egas Moniz, Parque Alto, E3, 2135-232 Samora Correia
  • José Moleiro Martins ISCAL (Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa). Av. Miguel Bombarda, 20, 1069-035 Lisboa.

DOI:

https://doi.org/10.18028/rgfc.v7i2.3067

Palavras-chave:

inovação, valor, tecnologia, cultura

Resumo

Este estudo apresenta uma visão diferente da inovação, ao nível das organizações e dos seus outputs para a economia. O estudo baseou-se num painel de peritos nas áreas da gestão pelo valor, inovação, economia, garantia da qualidade e auditoria a sistemas de gestão, que analisaram todo o universo de organizações certificadas em Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), com base num conjunto de critérios estabelecidos em conceitos teóricos, universalmente aceites, e noutros novos sobre inovação e tipos de inovação relacionados com o valor e processos de inovação tecnológicos e culturais. Os resultados indicam que as organizações que inovam têm uma tendência nas suas escolhas relacionada com estratégias de negócio e definição de políticas que se podem caracterizar como criadoras e geradoras de valor reduzido. Existe a necessidade de incrementar o conhecimento sobre inovação e gestão da inovação nas organizações que desenvolvem atividades de IDI, de forma a aumentar o valor para todas as partes interessadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Manuel Teles Fernandes, Gestão Total, Lda. Av. Prof Egas Moniz, Parque Alto, E3, 2135-232 Samora Correia

MBA, em International Business Administration, pela European University, Lisboa. CEO e Director de IDI na Gestão Total. Investigador em Gestão pelo Valor e Inovação.

José Moleiro Martins, ISCAL (Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa). Av. Miguel Bombarda, 20, 1069-035 Lisboa.

Professor de Gestão Estratégica e de Empreendedorismo no ISCAL. Diretor da licenciatura em Gestão e do mestrado em Gestão e Empreendedorismo do ISCAL.

Investigador na BRU/Unide, ISCTE-IUL, Lisboa.

Referências

ALBERNATHY, W.J.; UTTERBACK, J.M. Patterns of industrial Innovation. Technology Review, v. 8, n. 7, p. 41-47, 1978.

ADAMS, R.; BESSANT, J.; PHELPS, R. Innovation management measurement: a review. International Journal of Management Reviews, v. 8, n. 1, p. 21-47, 2006.

BENNET, R.C.; COOPER, R.C. The misuse of marketing: an American tragedy. Business Horizons, v. 24, n. 6, p. 51-61, 1981.

BILBAO-OSORIO, B.; RODRÍGUEZ-POSE, A. From R&D to innovation and economic growth in the EU. Growth and Change, v. 35, n. 4, p. 434-455, 2004.

CLAUSEN, T.; ALVESTAD, C. Are national systems of innovation converging? The case of CEN/TS 16555. Proceedings for Druid15, Rome, June 2015.

Cooper, R.G. The dimensions of industrial new products success and failure. Journal of Marketing, v. 43, n. 3, p. 93-103, 1979.

COOPER, R.G.; KLEINSCHMIDT, E.J. New products: what separates winners from losers?. Journal of Product Innovation Management, v. 4, n. 3, p. 169-184, 1987.

COTEC. Innovation Digest – Barómetro Inovação, 2014.

CORDERO, R. The measurement of innovation performance in the firm: an overview. Research Policy, v. 19, n. 2, p. 185-192, 1990.

Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciências, Inquérito Comunitário à Inovação, Sumários Estatísticos: CIS, 2012.

EC, Innovation Union Scoreboard, Maastricht Economic and Social Research Institute on Innovation and Technology, European Union, 2014.

ETTLIE, J.E.; BRIDGES, W.P.; O’KEEFE, R.D. Organization strategies and structural differences for radical vs incremental innovation. Management Science, v. 30, n. 6, p. 682-695, 1984.

European Norm CEN/TS 16555-1:2013, Innovation Management – Part 1: Innovation Management System, 2013.

EVANS, W.M. Organizational lag. Human Organizations, Spring, p. 51-53, 1966.

FERNANDES, M.T. Innovation: Technological and cultural construct model. International Journal of Economics, Finance and Management, v. 3, n. 7, p. 351-370, 2014.

FRENKEL, A.; MAITAL, S.; GRUPP, H. Measuring dynamic technical change: a technometric approach. International Journal of Technology Management, v. 20, n. 3/4, p. 429-441, 2000.

GIBBS, A. Focus groups. Social Research Update, v. 19, n. 8, p. 1-8, 1997.

GOPALAKRISHNAN, S.; DAMANPOUR, F. A review of innovation research in economics, sociology and technology management. Ómega, International Journal of Management Science, v. 25, n. 1, p. 15-28, 1997.

GROSSMAN, G.M.; HELPMAN, E. Endogenous innovation in the theory growth. Journal of Economic Perspective, v. 8, n. 1, p. 23-44, 1994.

GRUDENS-SCHUCK, N.; ALLEN, B. L.; LARSON, K. Methodology Brief: Focus Group Fundamentals, Extension Community and Economic Development Publications, Book 12, 2004.

Gunday, G.; Ulusoy, G.; Kilic, K.; Alpkan, L. Effects of innovation types on firms performance. International Journal of Production Economics, v. 133, n. 2, p. 662-676, 2011.

HAYES, R.H.; ABERNATHY, W.J. Managing our way to economic decline. Harvard Business Review, 61, 67-77. (1980).

IPAC – Instituto Português de Acreditação: Bases de Dados Nacional Sistemas de Gestão Certificados, fevereiro de 2015.

IPAC – Instituto Português de Acreditação: Procedimento para acreditação de organismos de certificação, DRC006, janeiro de 2015.

ISLAM, G.; TORALDO, M.L.; MERCÚRIO, L. Renewal and tradition in the fashion industry: exploring the creative design processo of a high-end silk designer. In: RICARDO, M (Coord.). Organizational Networks for Innovation. Egea, 2015, pp. 55-69.

KIM, B.; OH, H. An effective R&D performance measurement system: survey of Korean R&D research. Omega – International Journal of Management Science, v. 30, n. 1, p. 19-31, 2002.

KIM, W.C.; MAUBORGNE, R. Strategy, value innovation, and knowledge economy. Sloan Management Review, v. 40, n. Spring, p. 41-54, 1999.

KITZINGER, J. Introducing Focus Groups. BMJ, v. 311, p. 299-302, 1995.

KLINE, S.J.; ROSENBERG, N. An overview of innovation. In LANDAU, R; ROSENBERG, N. (Coord.). The Positive Sum Strategy: Harnessing Technology for Economic Growth. Washington, D.C.: National Academy Press, 1986, pp. 275–305.

LAPIERRE, J. Customer-perceived value in industrial contexts. Journal of Business and Industrial Marketing, v. 15, n. 2/3, p. 122-40, 2000.

LAWTON, L.; PARASURAMAN, A. The impact of the marketing concept on new product planning. Journal of Marketing, v. 44, n. 1, p. 19-25, 1980.

OCDE; EUROSTAT. Manual de Oslo da OCDE, Segunda Edição, 1997.

OCDE; EUROSTAT. Manual de Oslo da OCDE, Terceira Edição, 2005.

MOWEN, D.; ROSENBERG, N. The influence of market demand upon innovation: a critical review of some recent empirical studies. Research Policy, v. 8, n. 2, p. 102-153, 1979.

NORMA PORTUGUESA NP 4457:2007, Gestão da Inovação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) – Requisitos do sistema de gestão da IDI.

ORTT, J.R.; VAN DER DUIN, P. The evolution of innovation management towards contextual innovation. European Journal of Innovation Management, v. 11, n. 4, p. 522-538, 2008.

PARISI, M.L.; SCHIANTARELLI, F.; SEMBENELLI, A. Productivity, innovation and R&D: micro evidence for Italy. European Economic Review, v. 50, n. 8, p. 2037-2061, 2006.

PELLICER, E.; YEPES, V.; CORREA, C.; MARTÍNEZ, G. Enhancing R&D&i through standardization and certification: the case of the spanish construction industry. Revista Ingeniería de Construcción, v. 23, n. 2, p. 112-121, 2008.

ROTHWELL, R.; FREEMAN, C.; HORSELEY, A.; JERVIS, V.T.P.; ROBERTSON, A.B.; TOWNSEND, J. SAPPHO updated – Projecto SAPPHO phase II. Research Policy, v. 3, n. 3, p. 258-291, 1974.

ULAGA, W. Capturing value creation in businesses relationships: a customer perspective. Industrial Marketing Management, v. 32, n. 8, p. 677-693, 2003.

VERSPAGEN, B. R&D and Productivity: a broad cross-section cross-country look. Journal of Productivity Analysis, v. 6, p. 117-135, 1995.

WOODRUFF, R.B. Customer value: the next source of competitive advantage. Journal of the Academy of Marketing Science, v. 25, n. 2, p. 139-153, 1997.

ZEITHMAL, V.A. How consumer evaluationprocesses differ between products and services. In Donnelly, J.H.; George, W.R. (Coord.). Marketing Services. Chicago, American Marketing Association, 1981, pp. 191-199.

Downloads

Publicado

2017-03-14

Edição

Seção

Artigos Internacionais