DAS RAZÕES LITERÁRIAS E SOCIAIS AS QUAIS ÚRSULA, DE MARIA FIRMINA DOS REIS, FOI INVISIBILIZADA

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Resumo

Maria Firmina dos Reis, mulher, negra e de classe pobre, emerge no campo literário do século XIX, desafiando os padrões ditados pela classe dominante, lançando-se como a primeira mulher afro-brasileira a falar do negro na literatura. Tendo em vista esses aspectos literários e sociais, bem como a condição sociocultural de Maria Firmina dos Reis, o presente trabalho tem por objetivo analisar as motivações que tornaram Úrsula, de Maria Firmina dos Reis invisibilizada e maldita pela crítica literária do período, considerando a proposta antiescravista instituída em sua narrativa, do mesmo modo que o seu lugar de fala frente aos contextos e discursos patriarcais e racistas do período.

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Biografia do Autor

Luciano Santos Xavier, Universidade do Estado da Bahia

Graduando em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas, pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB - Campus IV - Jacobina/BA. Integrante do Grupo de Pesquisa Linguagem, Estudos Culturais e Formação do Leitor - LEFOR. Membro da Comissão de Monitoramento e Avaliação do Plano Municipal de Educação de Serrolândia. Associado na Associação de Apoio aos Estudantes Universitários de Serrolândia/BA; Associação Cultural e Arte-Educativa de Serrolândia/BA e Integrante do grupo de teatro Artefato e de contação de histórias Cirandeiros do Sertão. Tem experiência na área de Letras/Literatura, com ênfase em Estudos Culturais, Cultura Popular, Poéticas Orais e Arte-Educação.

Paulo André Carvalho Correia, Universidade do Estado da Bahia

Mestre em Literatura e Diversidade Cultural, UEFS. Autor do Livro: O meninio e o rito: A experiÊncia erótica na ficção de Antonio Carlos Viana, UEFS, 2016. Professor de Literatura Brasileira na UNEB, Campus IV-Jacobina.

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Publicado

2019-02-27

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Artigos