“A MULHER MAIS ODIADA DOS EUA (2017)”, UMA ANÁLISE SOBRE: GÊNERO, DIREITO E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NA OBRA
Palavras-chave:
Gênero, Política, Direito, Intolerância Religiosa, Ambiente EscolarResumo
O presente trabalho consiste em uma análise de como a obra fílmica “A Mulher Mais Odiada dos EUA” (2017), baseada em fatos reais, retrata de diferentes maneiras as opressões sociais de gênero, a política e a intolerância religiosa, três temáticas que compõem o cenário, bem como os acontecimentos relacionados à personagem principal Madalyn Murray O'Hair. Uma mulher branca dos anos 60, mãe solo, advogada, ativista e ateísta que vira símbolo de ódio pelo seu posicionamento político e social, acerca da intolerância religiosa, sendo contrária a uma cultura religiosa que emprega dogmas a serem seguidos no ambiente escolar. Desta forma, o objetivo deste paper é refletir e analisar como tais aspectos de gênero, política, direito e intolerância religiosa historicamente são utilizados como ferramentas de controle social e político, e como contribuem para condutas errôneas e até mesmo criminosas, utilizando a religião como justificativa. Além disso, será tratado como a doutrinação religiosa coloca em perigo o Estado Laico e a liberdade de expressão através da religião, utilizando como referencial o atual cenário político brasileiro, que incita discursos de ódio, desrespeito, opressão social e tensões que ferem a diversidade cultural do país