O “FAZER” DO GÊNERO EM “A PELE QUE HABITO”: PENSANDO DIREITOS HUMANOS E TRANSEXUALIDADE ATRAVÉS DO CINEMA

Autores

  • José Marcelo Matos de Almeida Filho Universidade Federal do Pernambuco

Palavras-chave:

Gênero, Transexualidade, Direitos Humanos.

Resumo

O presente trabalho lança um olhar sobre o filme “A Pele que Habito” a partir da teoria da performatividade de gênero proposta por Butler (2003). Nessa direção, objetiva-se analisar o ambíguo processo de construção da personagem Vera Cruz como uma possibilidade de problematização das noções de sexo e gênero baseadas na (hetero)norma. Busca-se, ainda, discutir de que forma as reflexões trazidas pela película podem colaborar para que se questione a patologização da experiência transexual e a negação de cidadania e humanidade às pessoas transexuais. Para empreender o objetivo proposto, utilizam-se, além da teoria da performatividade de gênero de Butler (2001; 2003; 2006), a análise de Rodrigues e Heilborn (2014) sobre as possíveis aproximações entre as obras de Butler e Almodóvar, e, ainda, as contribuições de Bento (2006; 2014; 2017) sobre transexualidade, direitos humanos e cidadania precária. Por tratar-se de uma análise crítica com um enfoque específico, o trabalho não pretende esgotar as diversas possibilidades de abordagem sobre a obra cinematográfica analisada.

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Biografia do Autor

José Marcelo Matos de Almeida Filho, Universidade Federal do Pernambuco

Mestrando em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Direito do Trabalho e Previdenciário pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Graduado em Direito pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

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Publicado

2020-06-26

Como Citar

Matos de Almeida Filho, J. M. (2020). O “FAZER” DO GÊNERO EM “A PELE QUE HABITO”: PENSANDO DIREITOS HUMANOS E TRANSEXUALIDADE ATRAVÉS DO CINEMA. Revista Direito No Cinema, 2(1), 3–9. Recuperado de https://revistas.uneb.br/index.php/direitonocinema/article/view/8894

Edição

Seção

Sobre Filmes e Direito