A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO GENOCÍDIO NEGRO NO CÁRCERE: ANÁLISE SOBRE O MASSACRE DO CARANDIRU SOB A ÓTICA DA SELETIVIDADE DO SISTEMA PENAL BRASILEIRO

Autores

  • Emily Ipirapininga Pitanga Universidade do Estado da Bahia, UNEB, campus XIX, Camaçari

Palavras-chave:

Seletividade penal, massacre, sistema prisional

Resumo

O presente paper trata-se de contextualizar, a partir da leitura cinematográfica “Carandiru: O Filme”, a história da Casa de Detenção de São Paulo, popularmente conhecida como o Massacre do Carandiru, ocorrida em 2 de outubro de 1992. Desse modo, o trabalho busca elucidar o episódio considerado como um dos mais sangrentos do cenário do sistema prisional brasileiro. Isso porque ele foi marcado pelo assassinato de cerca de cento e onze pessoas em situação de cárcere privado por agentes da polícia, em que mesmo após quase três décadas do ocorrido o Poder Judiciário se demonstra pouco engajado na resolução do caso.  

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Biografia do Autor

Emily Ipirapininga Pitanga, Universidade do Estado da Bahia, UNEB, campus XIX, Camaçari

Acadêmica de Direito na Universidade do Estado da Bahia, UNEB, XIX

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Publicado

2020-05-19

Como Citar

Pitanga, E. I. (2020). A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO GENOCÍDIO NEGRO NO CÁRCERE: ANÁLISE SOBRE O MASSACRE DO CARANDIRU SOB A ÓTICA DA SELETIVIDADE DO SISTEMA PENAL BRASILEIRO. Revista Direito No Cinema, 1(1), 2–8. Recuperado de https://revistas.uneb.br/index.php/direitonocinema/article/view/8089

Edição

Seção

Sobre Filmes e Direito