TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA E PARENTALIDADE ATÍPICA NO FILME FAROL DAS ORCAS (2017)
Resumo
O trabalho em tela tem o escopo central de relacionar a parentalidade atípica com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) no filme Farol das Orcas (2017), além de caracterizar autismo, discutir o amparo à pessoa autista no ordenamento jurídico pátrio e identificar prejuízos sociais/psicológicos para família em casos de abandono paterno em face de nascimento atípico. A película expõe a delicada convivência dos personagens em função dos cuidados no entorno de uma criança com necessidades especiais, marcadamente o desconhecimento da sociedade, o desafio materno para superar dificuldades e questões do abandono paterno. O longa-metragem propõe benefícios da terapia assistida com animais, induzindo novas possibilidades de comunicação. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura, com abordagem qualitativa. Os resultados sinalizam que o TEA, assim como outras condições especiais de saúde precisam de maior discussão e visibilidade, fortificando movimentos de inclusão e cidadania de grupos minoritários, alijando desconhecimento, preconceito e discriminação.