Apoderamento imagético do Nordeste do Brasil: Estereótipo e Discurso nas Artes.
DOI:
https://doi.org/10.36943/comsertoes.v2i1.741Resumo
Este trabalho investiga a construção imagética do nordeste do Brasil através do cinema. Para tanto, fiz uma pesquisa sobre como se processaram tais imagens, como foi elaborado esse repertório de famintos, cangaceiros, coronéis, jagunços, machistas, valentes, brutos, ignorantes, beatos, serviçais, inocentes e simplórios. Verifiquei quais são as relações de poder envolvidas nesse discurso do nordeste atrasado, e quem se beneficia com ele. Como o nordestino vêm sendo simplificado e homogenizado nas relações sociais, e qual o papel do governo, sociedade e artes nesse processo. Analiso como foi formulada essa imagem, e quais agentes históricos envolvidos (Movimento de Arte Moderna e Cinema Novo) e, de que maneira, foi perpetuada esse representação estereotipada, que ainda hoje é utilizada para se falar do nordeste.
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