A face interseccional da representação:
diálogos entre Stuart Hall e o feminismo negro
DOI:
https://doi.org/10.36943/comsertoes.v15i01.19964Resumo
Este trabalho de cunho teórico tem como objetivo discutir como o paradigma interseccional pode contribuir para os estudos comunicacionais ancorados no conceito de representação desenvolvido por Stuart Hall. O conceito de interseccionalidade representacional (Carrera, 2021) apresenta-se como ponto de contato entre as duas matrizes de pensamento. Conclui-se que a aproximação entre as perspectivas pode contribuir para a) o não reducionismo dos fenômenos sociais às estruturas econômicas ou às estruturas sociais, b) o foco nas relações de poder, c) possibilidades metodológicas para a análise comunicacional, d) a consideração das experiências pessoais no contexto social e cultural onde as representações se constituem, e) a possibilidade das novas representações pós-coloniais. Propõe-se que o pensamento interseccional seja central nos estudos sobre representação, contribuindo na complexificação das representações, ferramenta analítica e práxis-crítica em direção à justiça social.
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