SOLIDARIEDADE SELETIVA NO SISTEMA INTERNACIONAL

IDENTIFICAÇÃO ECONÔMICA OU CULTURAL? REFLEXÕES SOBRE APOROFOBIA E RACISMO

Autores

  • Jessyca Balduino Universidade do Estado da Bahia
  • Ceres Santos Universidade do Estado da Bahia
  • Breno Mendoza Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.36943/comsertoes.v12i2.15653

Resumo

O sistema internacional, há muito sofrendo com a imposição normativa do paradigma econômico liberal, apresenta sinais de esgarçamento diante da complexidade multipolar que o mundo incorpora na contemporaneidade.  A descrença dos países emergentes nessa ordem em transição se dá, para além do fracasso econômico, na premissa do apoio e da solidariedade seletiva aos povos subalternizados das periferias e semiperiferias do sistema internacional. Cortina (2020) inova ao evidenciar o conceito de aporofobia, o qual tem a natureza ontológica humana como fonte de subsídio interpretativo acerca das formas de cooperação e exclusão do diferente, ressaltando o papel preponderante da associação em pares semelhantes e a relevância dos capitais para a criação de uma solidariedade mecânica.  Desse modo, este artigo revela, a partir de uma revisão bibliográfica, a relação entre os elementos econômicos e culturais que pautam o grau de sensibilização e solidariedade entre os povos no Sistema Internacional diante de convulsões sociais, tragédias ambientais, guerras, genocídios e pobreza no mundo. 

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Biografia do Autor

Jessyca Balduino, Universidade do Estado da Bahia

Graduada em História pela Universidade de Pernambuco (UPE), Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos pela Universidade da Bahia (UNEB). 

Ceres Santos, Universidade do Estado da Bahia

Doutora em Ciências da Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação (PPGCOM) da Escola de Comunicação e Artes (ECA), da Universidade de São Paulo (USP). Professora assistente da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), no curso de Jornalismo em Multimeios, e professora assistente do Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos (PPGESA) da UNEB.

Breno Mendoza, Universidade do Estado da Bahia

Graduado em Relações Internacionais pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER), Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos pela Universidade da Bahia (UNEB). 

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Publicado

2022-12-27