O ANTIRRACISMO COMO PRÁTICA DECOLONIAL EMANCIPATÓRIA NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36943/comsertoes.v12i2.15477

Resumo

Este artigo, formatado como ensaio teórico, discute as questões no âmbito da educação, práticas antirracistas, branquitude e decolonialidade. O objetivo é refletir acerca das questões que envolvem o racismo e a branquitude a partir dos currículos e bibliografias nas instituições de ensino, a fim da necessidade de ampliar as discussões e conscientização social da população sobre o tema. A metodologia utilizada neste artigo consiste em uma abordagem qualitativa. Desse modo, o ensaio traz o contexto e as características de uma escola que atende a Comunidade Quilombola do Abacatal. Destaca-se que o desenvolvimento do debate acerca de uma educação antirracista deve considerar a formação dos profissionais e as práticas pedagógicas, que ainda são pautadas pelo contexto histórico e social do colonialismo e do escravismo. Conclui-se que a partir de melhorias no currículo e bibliografias das instituições de ensino, é possível trazer um novo olhar para as ideologias que estruturam a sociedade no viés do racismo e da branquitude.

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Biografia do Autor

Renan Mota Silva, Programa de Pós-graduação em Psicologia (PPGP/UFPA)

Educador por essência. Doutorando em Psicologia pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia - Universidade Federal do Pará (PPGP/UFPA) atual. Mestre em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação Agrícola - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (PPGEA/UFRuralRJ) 2021. Possui Pós-graduação Lato-sensu em Educação Quilombola (2019), Educação a Distância e Docência do Ensino Superior (2018) e Psicopedagogia Institucional, Clínica e Educação Infantil (2016) pela Faculdade Venda Norte do Imigrante/ES. Licenciado em Pedagogia (2014) pela Universidade Estácio de Sá. Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) - (ABPN). Foi agraciado com a Ordem dos Guardiões Hipogrifos - Escudeiro Honorário 59, pelo 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte - Marinha do Brasil (2021). Contemplado com a Medalha Militar de Bronze com Passador de Bronze, por reconhecimento dos bons serviços militares prestados por mais de 10 anos. Possui experiência na área de Educação Decolonial, Educação Escolar Quilombola e Educação Quilombola. Pesquisador do Grupo de Estudos Decoloniais (GED/UFRRJ). Pesquisou a Comunidade Quilombola da Ilha da Marambaia (Mangaratiba - RJ) e a Comunidade Quilombola do Abacatal (Ananindeua - PA) com foco em memória, cidadania, direitos e educação, via epistemologia decolonial. Atualmente, pesquisando ensino, gênero e história da feminização do magistério cuja inquietação é "O professor da Educação Infantil é homem? Uma desopressão a partir da ótica da categoria de gênero.".

Tatiane da Rosa Vasconcelos, Universidade Federal do Pará – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (UFPA/IFCH)

Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Saúde Mental Coletiva pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). Graduada em Psicologia pela Universidade Franciscana (UFN).

Elenson Gleison de Souza Medeiros, Universidade Federal do Pará – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (UFPA/IFCH)

Mestrando em Psicologia na Universidade Federal do Pará - UFPA (2022/2023). Pós Graduação na Modalidade Residência Multiprofissional em Saúde com ênfase em Saúde do Idoso pela Universidade Federal do Pará - UFPA. Pós-Graduação em Psicologia Jurídica na Faculdade Integrada Brasil Amazônia - FIBRA. Pós-graduação em Psicologia do Trânsito - Faveni. Possui graduação em Psicologia pela Universidade da Amazônia - UNAMA (2011).

Anne Pragana, Prefeitura Municipal de Moju

Possui graduação em Serviço Social pela Universidade Federal do Pará (2011). Pós-Graduação em Gestão em Saúde pela Fiocruz (2019). Atualmente é concursada da Prefeitura Municipal de Moju. Tem experiência na área de Assistência Social bem como na Saúde Pública, com ênfase em Serviço Social.

Bruno Cardoso de Menezes Bahia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (atual). Possui mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011), pós-graduação Lato sensu em Sociologia Urbana pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2009), graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005), obtendo o Bacharelado e Licenciatura. Atualmente é professor Adjunto de Filosofia da Educação lotado no Departamento de Teoria e Planejamento de Ensino, Instituto de Educação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, professor Permanente no Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola (PPGEA/UFRRJ) e no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGEduCIMAT/UFRRJ). Coordena do Grupo de Estudos Decoloniais (GED/UFRRJ).

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Publicado

2022-12-27